Caixa Tem: beneficiários do auxílio emergencial devem atualizar dados

Atualização pode ser feita pelo próprio celular, sem necessidade de ir a uma agência; Caixa criou cronograma para evitar muitos acessos simultâneos.

Autor:
Publicado em:11/03/2021 às 10:07
Atualizado em:11/03/2021 às 10:07

Os usuários do aplicativo Caixa Tem devem atualizar seus dados na ferramenta. A atualização cadastral é necessária para o recebimento de benefícios, como o novo auxílio emergencial, que está prestes a ter uma nova rodada de pagamentos.

Para isso, basta entrar no aplicativo, acessar a parte "atualize seu cadastro" e enviar a documentação solicitada. Além da do documento de identificação, CPF e comprovante de residência, será preciso tirar uma selfie e enviá-la digitalmente.

A fim de evitar vários acessos simultâneos, o banco estabeleceu um cronograma, de acordo com os meses de nascimento. Confira:

  • 11 de março - nascidos em janeiro e fevereiro;
  • 12 de março - nascidos em março e abril;
  • 15 de março - nascidos em maio e junho;
  • 16 de março - nascidos em julho e agosto;
  • 17 de março - nascidos em setembro e outubro;
  • 18 de março - nascidos em novembro e dezembro.

Segundo o banco, no ano passado, foram abertas mais de 105 milhões de contas sociais digitais por meio do aplicativo Caixa Tem. Desse total, cerca de 35 milhões foram para cidadãos que nunca tiveram contas em bancos.

 

Caixa Tem
Caixa pede para que usuários atualizem cadastros no Caixa Tem
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

 

Câmara deve votar PEC Emergencial em 2º turno nesta quinta, 11

A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a proposta de emenda à Constituição (PEC) que viabiliza a retomada do auxílio emergencial. O texto aprovado eliminou dispositivos que impediriam as progressões e promoções de servidores públicos.

A proposta ainda precisa ser votada em segundo turno, o que deve acontecer nesta quinta. Como a Câmara apenas suprimiu um trecho, sem fazer modificações, é esperado que a matéria, se aprovada, siga diretamente para promulgação, sem necessidade de retornar ao Senado.

O texto aprovado pela Câmara estipula ainda um limite para gastos fora do teto, no valor de R$44 bilhões, para custeio do auxílio. No entanto, essa trava não é uma estimativa de quanto custará o programa.

Importante lembrar que a PEC não detalha valores, duração ou condições para o novo auxílio emergencial, que terão de ser definidos em outro texto. Após aprovação, o governo editará uma medida provisória com todas essas informações.

Na última segunda-feira, 8, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o benefício deve ficar entre R$175 e R$375 — sendo R$175 para pessoas que moram sozinhas; R$250 para casais; e R$375 para mães solo.

Newsletter Folha+