Brasil gera mais de 260 mil empregos formais em janeiro de 2021

O estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos e todos os setores de atividade econômica apresentaram crescimento em janeiro de 2021.

Autor:
Publicado em:17/03/2021 às 09:30
Atualizado em:17/03/2021 às 09:30

O emprego de carteira assinada no Brasil apresentou crescimento em janeiro de 2021, com um saldo de 260.353 postos de trabalho formais. O número foi divulgado pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) na última terça-feira, 16. 

O resultado mostra uma recuperação econômica após o pico de casos de Covid-19 no ano passado. Antes da pandemia, em janeiro de 2020, a geração de empregos havia ficado em 117.793 (com ajustes). 

O saldo de janeiro de 2021 foi resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. Segundo o Ministério da Economia, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos e todos os setores de atividade econômica apresentaram crescimento no mês.

"O Caged tem apresentado uma superação do mercado de trabalho brasileiro. Este janeiro é recordista desde 1992. Isso mostra um acerto das medidas adotadas no passado, que estamos adotando no presente e vamos continuar adotando para manutenção do emprego e da renda", diz o secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

 

Empregos formais no Brasil
Setor da Indústria teve grande destaque na geração de empregos formais
(Foto: Divulgação)

 

o que + você precisa saber:

Indústria foi o grande destaque na geração de empregos formais

O levantamento feito pelo Novo Caged mostra que, em janeiro de 2021, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. No entanto, o destaque vai para a Indústria, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais. 

Em nível de subclasses, podemos apontar a "Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida", com o maior saldo (7.855), a maior parte no Paraná (3.058). A "Fabricação de Calçados de Couro" registrou o segundo maior saldo (5.762), principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658).

O setor de Serviços também apresentou resultado satisfatório, ficando com o segundo melhor saldo (83.686). No entanto, os maiores foram registrados nos grupamentos de:

  • Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 55.896; e 
  • Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 18.353.

O terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor da Construção, com saldo de 43.498 postos de trabalho formais, principalmente na subclasse de "Construção de Edifícios" (16.636). A Agropecuária também apresentou um bom saldo positivo, de 32.986, principalmente nas subclasses de "Cultivo de Maçã" (12.222) e "Cultivo de Soja" (9.194).

Apesar de a pandemia ter atingido mais fortemente o Comércio, em janeiro o setor registrou saldo positivo, de 9.848 postos de trabalho. Os destaques nos maiores saldos por subclasse foram para o "Comércio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores" (3.506) e o "Comércio Varejista de Materiais de Construção em Geral" (3.055).

Saldo de emprego formal nos estados

Em janeiro de 2021, 24 das 27 Unidades da Federação (UF) registraram saldos positivos. O destaque é para São Paulo, com 75.203 novos postos. Em seguida, vem Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro, com 198, 174 e 44 de saldo negativo, foram os únicos estados que perderam postos de trabalho. 

Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande diferenças.

Newsletter Folha+

 

Carregando...