A capacidade analítica, ou seja, a habilidade de produzir informações e conhecimento a partir da análise de dados é cada vez mais exigida pelas empresas. O processo de suporte às decisões de negócio a partir da análise estrutural das informações coletadas a partir de fontes diversas chama-se Business Intelligence (BI).
Neste ano, as empresas estão explorando ainda mais os dados (Data Driven). De acordo com a Research & Market, nos próximos quatro anos a adoção de ferramentas de BI no mundo deverá ter um crescimento médio anual de 12%.
Quanto ganha um profissional de BI? Como se deu o crescimento dessa profissão?
Segundo a pesquisa do Guia Salarial Robert Half, a profissão tem destaque nas esferas de tecnologia e finanças. Os salários para esse cargo variam de R$15.450 a R$31.400 (gerentes de BI).
2020 foi um ano atípico, com diversas mudanças trazidas e aceleradas por conta da pandemia do novo Coronavírus. O crescimento do BI, por exemplo, também foi acelerado pelo isolamento social e pela mudança no comportamento das pessoas.
O e-commerce e o online entraram de vez na rotina dos usuários, dando às empresas mais acesso aos dados pessoais dos consumidores e, consequentemente, facilitando a criação das personas dos consumidores.
"Além disso, graças ao acompanhamento comportamental dos internautas, foi ampliada a possibilidade de aplicar um sistema que ofereça serviços e que entregue soluções aos problemas dos usuários", comenta Leandro Rampazzo*, CEO da Godiva Propaganda.
(Foto: Pixabay)
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Gestão com baixa qualidade na análise de dados traz prejuízos
Segundo dados do Gartner, gestões com baixa qualidade nos dados analisados geraram prejuízos médios de US$ 15 milhões/ano. Por isso, o Data Quality Management (DQM) se tornou prioridade. Isso significa que não adianta só compilar os dados.
Quanto mais fácil de entender, simples de usar e rápido de operar, melhor. E é aí que entra a importância de colaboradores que entendam e apliquem o BI no negócio.
"Esses colaboradores conseguem otimizar processos e, por meio da rapidez da leitura de dados, com a ajuda da Inteligência Artificial que traz a análise antes mesmo da participação humana, conseguem desenvolver estratégias preventivas de fraudes e outras questões dentro do seu negócio. Além da expertise desse profissional para ajudar os clientes da sua empresa, ele ajuda internamente, a você gestor empresarial."
O engajamento de toda a empresa, em que as técnicas de BI são disseminadas a todos os colaboradores, só trazem ganho para o negócio. Um estudo da Allied Market Research, mostrou que o mercado de embedded analytics deverá chegar a US$ 60,28 bilhões em 2023.
"Às vezes é difícil olhar para estas tendências e não se imaginar em um filme futurista, porém somos todos partes destas mudanças. Nossos pequenos passos hoje, caminham para um futuro mais tecnológico, integrativo e que precisamos nos reinventar. Para que os nossos modelos de negócios estejam cada vez mais assertivos e evitar, acima de tudo: os prejuízos."
*Leandro Rampazzo tem mais de dez anos em Marketing Digital e Tecnologia. O CEO da Godiva investiu em BI e hoje tem uma das maiores agências de publicidade e propaganda de São Paulo.
Sobre a Godiva
É uma agência de publicidade full service, especializada em franchising, saúde e varejo. A Godiva tem soluções com forte poder criativo direcionado às necessidades específicas de cada cliente. A agência é focada em buscar meios inovadores que possibilitem maior fit e aderência ao mercado de seus clientes dos mais variados perfis: multinacionais, franchising, hospitais e laboratórios, restaurantes e fast food, startups, entre outros.

















