O estudo tem como objetivo viabilizar a realização de um novo concurso público, além de avaliar a necessidade do número de cargos comissionados existentes e corrigir a desproporção entre servidores efetivos e comissionados no quadro funcional.
A Câmara de Recife PE deverá cumprir a determinação no prazo de 360 dias, a contar do início da próxima legislatura.
Os vereadores eleitos nas eleições municipais de 2024 tomarão posse no dia 1º de janeiro do próximo ano.
Sem concurso, Câmara de Recife PE tem 90% de comissionados
Sem realizar concurso desde 2014, a Câmara de Recife PE enfrenta um alto déficit no seu quadro de servidores efetivos.
Na primeira recomendação para a realização de um novo concurso público, o TCE PE destacou o número excessivo de cargos comissionados em relação aos efetivos.
Na época, 90,1% dos servidores da Câmara ocupavam cargos em comissão, enquanto apenas 9,8% eram servidores efetivos.
Entre as determinações do TCE PE, proferidas no mês de fevereiro deste ano, estava não apenas a realização de um novo concurso, mas também a exoneração de pessoas que ocupavam cargos em comissão sem atribuição de direção, chefia ou assessoramento, ou ainda sem atribuições claras e objetivas.
No momento, os vencimentos dos cargos efetivos da Câmara de Recife PE variam entre R$1.288,53 a R$14.629,47.
O servidor ainda faz jus a diversos outros valores, como a Gratificação de Representação.
Os valores da remuneração foram ajustados após a publicação da Lei Municipal nº 19.185.
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TCE PE volta a recomendar novo concurso Câmara de Recife PE
(Foto: Divulgação)
Como foi o último concurso Câmara de Recife PE?
O último concurso público da Câmara de Recife PE foi realizado em 2014.
Sob a organização da Fundação Getulio Vargas (FGV), o edital ofertou 78 vagas, sendo 42 de nível médio e 36 de nível superior.
Foram contempladas as seguintes carreiras:
Nível médio
- assistente administrativo legislativo;
- programador.
Nível superior
- analista de Sistemas;
- arquiteto;
- arquivista;
- assessor jurídico;
- assistente social;
- bibliotecário;
- consultor legislativo (diversas especialidades);
- contador;
- enfermeiro;
- engenheiro civil;
- filólogo ou linguista;
- gestor do Controle Interno Legislativo;
- jornalista;
- médico;
- psicólogo; e
- relações públicas.
A seleção, na época, reuniu mais de 24 mil inscritos. O cargo mais procurado foi o de assistente administrativo legislativo, com 13.771 candidatos.
Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e de títulos.