Concurso CVM 2022: presidente fala sobre novo edital
Diante da necessidade de aumentar o quadro de servidoes, o presidente Marcelo Barbosa falou, no último dia 10, sobre o novo concurso CVM.
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Publicado em:13/12/2021 às 08:50
Atualizado em:13/12/2021 às 08:50
O presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Marcelo Barbosa, voltou a falar sobre a necessidade de um novo concurso CVM. Em entrevista ao Valor Econômico, no último dia 10, a necessidade de ampliar o quadro de servidores foi citada.
Segundo Barbosa, a CVM passou pelo último concurso público há mais de dez anos, desta forma, a força de trabalho precisa ser expandida.
"O mercado é outro, o número de regulados é outro. Entendemos questões fiscais e o nosso papel é destacar a necessidade fundamental disso ser feito", disse.
Vale lembrar que, para este ano, a Comissão de Valores Mobiliários encaminhou ao Ministério da Economia um novo pedido de concurso CVM. A seleção, no entanto, ainda não foi autorizada.
A solicitação foi para o preenchimento de 121 vagas, sendo 49 somente para a carreira de agente executivo, de nível médio e com remuneração inicial de R$7.647,98 (já com o auxílio-alimentação de R$458).
O pedido enviado ao Ministério da Economia também contempla 24 vagas para inspetor e 48 para analista. A primeira carreira exige nível superior em qualquer área, enquanto a segunda a graduação em área específica.
No último concurso CVM, realizado em 2010, as chances foram para graduados em Contabilidade, Recursos Humanos, Arquivologia e Biblioteconomia. Ambos os cargos contam com remuneração de R$19.655,06, também já incluindo o auxílio-alimentação.
Veja como foi o último concurso CVM
O último concurso da CVM perdeu a validade em 2014. Ou seja, desde então não são contratados novos servidores efetivos. E isso só poderá ser feito quando um novo edital for homologado.
A seleção anterior foi aberta em 2010. Na ocasião, foram oferecidas 150 vagas para os cargos de inspetor, analista e agente executivo. No caso de analista, as especialidades concorridas eram nas áreas de Contabilidade, Recursos Humanos, Arquivologia e Biblioteconomia.
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Na época, a organizadora foi a Esaf. Já os candidatos foram avaliados por meio de provas objetiva e de redação. As disciplinas cobradas variaram de acordo com a escolaridade. Para o nível médio, por exemplo, foram cobradas:
Língua Portuguesa;
Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários;
Conhecimentos Básicos de Administração;
Conhecimentos Contemporâneos; e
Administração Pública.
Já as provas de nível superior tiveram questões sobre:
Língua Portuguesa;
Língua Inglesa;
Matemática Financeira;
Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários;
Contabilidade;
Auditoria; e
Funcionamento do Mercado de Valores Mobiliários e Economia, entre outras matérias.