Concurso PC TO está em estudo técnico. Edital deve ficar para 2023!

Secretaria de Administração informa que novo concurso PC TO passa por um estudo técnico e que edital está previsto para 2023. Entenda!

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Publicado em:25/11/2022 às 17:04
Atualizado em:25/11/2022 às 17:04

O Governo do Tocantins prepara um novo concurso para a Polícia Civil (PC TO). Em resposta à Folha Dirigida, a Secretaria de Administração do Estado (Secad), informou que a seleção passa por um estudo técnico. 

Por mais que ainda não tenha uma data prevista para publicação, a pasta estima que o edital deve ficar para 2023. Uma vez que os trâmites estão em estágio inicial e o processo para escolha da banca organizadora ainda não foi concluído. 

O governador no Tocantins, Wanderlei Barbosa, chegou a informar, logo após a sua reeleição, que o edital do concurso PC TO já estava pronto

"Estou com o edital pronto [para Polícia Civil]. Vamos fazer um concurso no ano que vem, para aumentar a segurança pública [...]" disse, em entrevista à TV Anhanguera.

A Secretaria de Segurança também tinha anunciado que o edital estava previsto para publicação até novembro. O que não aconteceu. 

O déficit estimado na Polícia Civil é de 748 vagas, incluindo futuras aposentadorias nos próximos quatro anos (durante o prazo de validade do concurso). 

Delegacia da Polícia Civil do Tocantins
Preparativos do novo concurso para Polícia Civil do Tocantins
estão em andamento (Foto: Divulgação)

A carência está distribuída da seguinte maneira, pelas carreiras de nível superior:

  • 86 cargos vagos para delegados;
  • 99 cargos vagos para peritos;
  • 234 cargos vagos para agentes;
  • 233 cargos vagos para escrivães;
  • 18 cargos vagos para agente de necrotomia;
  • 78 cargos vagos para papiloscopistas.

É preciso, no entanto, se atentar para as questões legais e orçamentárias. Dessa forma, nem todas as vagas serão abertas de imediato. 

Último concurso para PC TO foi realizado em 2014

O último concurso para ingresso na Polícia Civil do Tocantins teve edital publicado há oito anos. No total, foram disponibilizadas  515 vagas para carreiras de nível superior. A seguir, veja a divisão das oportunidades:

  • Delegado: 131 vagas (97 imediatas, 29 para cadastro e 5 para pessoas com deficiência);
  • Médico Legista: 12 vagas (9 imediatas e três para cadastro);
  • Peritos: 74 vagas (56 imediatas e 18 para cadastro);
  • Agente de necrotomia: 26 vagas (19 imediatas, 6 cadastro e 1 PcD);
  • Papiloscopista: 13 vagas (9 imediatas, 3 cadastro e 1 PcD);
  • Escrivão: 210 vagas (153 imediatas, 48 cadastro e 9 PcD);
  • Agente de polícia: 49 vagas (35 imediatas, 11 cadastro e 3 PcD).

O cargo de delegado teve como exigência o Bacharelado em Direito para inscrição. Os agentes, escrivães e papiloscopistas tiveram como requisito a graduação em qualquer área.

Já para agente de necrotomia foi necessário ser graduado em Enfermagem. O perito legista deveria ter formação superior em Medicina. Enquanto o cargo de perito criminal exigiu graduação completa na área de atuação da vaga. 

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também foi exigida para todos os cargos. As remunerações, na época, chegaram a R$10.735,28, com possibilidade de reajustes.

A Fundação Aroeira foi a banca organizadora. Os candidatos foram avaliados por provas objetiva e discursiva, exames médico e psicológico, teste de aptidão física e avaliação de títulos. Além disso, passaram por um curso de formação.

O concurso foi homologado em 2017. O resultado final ficou válido por dois anos, sendo prorrogado, em 2019, por igual período. No decorrer desse tempo, os aprovados puderam ser convocados para preencher as vacâncias.