O concurso PF área Administrativa segue como uma das pautas de reivindicações dos servidores.
Em reunião realizada no fim de março, o Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial da Polícia Federal (SinpecPF) levou a questão ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No encontro, estavam presentes os representantes dos servidores, o presidente e diretor Jurídico da entidade, João Luis, bem como do Secretário Executivo Adjunto do ministério.
De acordo com nota divulgada pelo SinpecPF, foram apresentados os problemas vividos pela categoria e os reflexos que o baixo contingente de servidores do PECPF tem gerado .
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A diretoria apresentou o quantitativo de cargos vagos que podem ser ocupados de imediato por concurso público, além de reforçar a necessidade de criação de novos cargos.
Também na reunião, foi abordado o desvio de função dos servidores da Polícia Federal .
"Ademais, destacou que o desvio de função dentro do órgão tem se tornado rotina, gerando um desgaste físico e emocional por toda a categoria do PECPF", diz trecho.
Apesar de mencionar a quantidade de cargos vagos, o sindicato não revelou o total atualmente. Folha Dirigida está em contato com o SinpecPF para atualização dos dados.
O número de cargos vagos para a carreira de agente administrativo da PF vem se acumulando ao longo dos últimos anos. Em novembro de 2021, já estavam sem preenchimento 451 cargos nesta função.
Sem realizar concurso, a falta de agentes vem crescendo e este número deve ser ainda maior em 2023. A carreira de agente administrativo da Polícia Federal é a porta de entrada para quem o nível médio de escolaridade.
Com os reajustes de 2023, a remuneração do cargo deverá passar ser de R$5.115,88, já somado o auxílio-alimentação de R$658.
Em março deste ano, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, mencionou a intenção de fazer um novo concurso para a área.
Em sua fala, ele afirma que:
"(...) Proporemos brevemente a realização de concurso público para servidores administrativos".
Para que o edital seja publicado, a Polícia Federal precisa da autorização do governo. Atualmente, a pasta responsável é o Ministério da Gestão e Inovação de Serviços Públicos.
