Concurso PF: entenda como será a nova prova discursiva

Veja como funcionará a nova prova discursiva do concurso PF 2025 para delegado, agente, escrivão, perito e papiloscopista.

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Autor:Repórter Folha
Publicado em:19/06/2025 às 18:54
Atualizado em:18/06/2025 às 18:54

O concurso PF 2025 apresenta mudanças importantes no formato da prova discursiva, etapa decisiva para aprovação. Com editais que abrangem os cargos de delegado, agente, escrivão, papiloscopista e perito criminal, o novo modelo de avaliação escrita exige atenção redobrada dos candidatos.


A aplicação, que ocorre após a prova objetiva, passa a ter estrutura e critérios de correção específicos conforme o cargo. Por isso, entender essas regras é fundamental para conquistar uma boa pontuação e garantir a classificação.


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A prova discursiva pode ser o diferencial entre aprovação e eliminação, especialmente em cargos de alta concorrência como delegado e agente. O novo edital do concurso PF deixa claro que a avaliação escrita será determinante na classificação final.


Dominar a estrutura do texto, adequar-se ao tema e evitar erros gramaticais são ações estratégicas para garantir uma pontuação competitiva.

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Formatos da prova discursiva variam conforme o cargo

No novo edital do concurso PF, a prova discursiva assume formatos distintos, adaptados às exigências de cada função:

  • Delegado de Polícia Federal: três questões dissertativas e uma peça profissional sobre Direito Administrativo, Constitucional, Penal e Processual Penal. Cada questão vale até 4 pontos e a peça, até 12 pontos, totalizando 24 pontos.
  • Agente, Escrivão e Papiloscopista: redação dissertativa de até 30 linhas sobre tema proposto, com valor máximo de 20 pontos.
  • Perito Criminal Federal: redação de até 30 linhas abordando temas específicos da área de atuação, também com pontuação máxima de 20 pontos.

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Critérios de correção da prova discursiva

A prova discursiva do concurso da Polícia Federal será corrigida com base em critérios objetivos, aplicados conforme o cargo pretendido.


De acordo com o edital, a banca considerará dois eixos principais: o domínio do conteúdo e o domínio da norma padrão da Língua Portuguesa.


Entender como esses critérios funcionam será fundamental para quem quer se destacar na correção.

1. Domínio do conteúdo

Esse critério avalia a capacidade do candidato de desenvolver o tema proposto, com argumentos bem estruturados, coerência e coesão textual.


A banca espera que o texto demonstre:

  • Clareza e objetividade na exposição das ideias;
  • Desenvolvimento lógico dos argumentos;
  • Capacidade de análise crítica e reflexão sobre o tema;
  • Estrutura formal adequada (introdução, desenvolvimento e conclusão, no caso da redação dissertativa).

Para o cargo de Delegado, o conteúdo será avaliado separadamente em três questões dissertativas (até 30 linhas cada) e em uma peça profissional (até 90 linhas).


Cada parte possui nota própria e será analisada com base na apresentação textual, no domínio conceitual dos temas jurídicos exigidos e na aplicação correta da linguagem técnica.


Para os demais cargos (agente, escrivão, papiloscopista e perito criminal), a prova será composta por um único texto dissertativo, de até 30 linhas, avaliado integralmente quanto ao conteúdo.

2. Domínio da norma padrão da Língua Portuguesa

Nesse segundo eixo, a banca analisará o nível de correção gramatical e linguística do texto, levando em conta:

  • Ortografia;
  • Morfossintaxe (emprego correto de tempos verbais, concordância, regência, etc.);
  • Pontuação;
  • Vocabulário adequado e preciso;
  • Fluidez e clareza textual.

O número de erros gramaticais (NE) cometidos impactará diretamente na nota final, por meio de fórmulas matemáticas específicas.


Essas fórmulas variam conforme o cargo e penalizam de maneira proporcional à quantidade de linhas escritas:

  • Para Delegado, a penalização nas questões segue a fórmula:
  • NQi = NCi – 0,8 × NE ÷ TL,
  • e para a peça profissional:
  • NPP = NC – 2,4 × NE ÷ TL.
  • Para os demais cargos, a fórmula usada é:
  • NPD = NC – 4 × NE ÷ TL.

Isso significa que quanto maior o número de erros por linha escrita, maior será o desconto da nota total.


Além disso:

  • Textos com fuga ao tema, sem desenvolvimento, ilegíveis ou com identificação indevida (nome, assinatura, símbolos) receberão nota zero;
  • Fragmentos escritos fora do espaço delimitado ou que ultrapassarem o limite de linhas também serão desconsiderados.

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Normas e cuidados na aplicação da prova do concurso PF

Com base no edital do concurso Polícia Federal, a aplicação da prova discursiva exige atenção a normas específicas que garantem a lisura do processo seletivo.


A redação deve ser manuscrita com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, conforme padrão exigido pelos principais concursos públicos. Esse cuidado visa à transparência e à padronização da correção, além de facilitar a leitura pelos avaliadores.


Outro ponto fundamental é o uso exclusivo do espaço reservado à transcrição do texto definitivo.


Qualquer conteúdo escrito fora desse espaço será desconsiderado, e a presença de assinaturas, rubricas ou marcas que possam identificar o candidato resultará na anulação automática da prova discursiva.


Essa regra é aplicada para preservar o anonimato dos participantes e garantir a imparcialidade na correção.


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Candidatos com atendimento especializado, como pessoas com deficiência visual ou tetraplégicos, poderão utilizar recursos específicos, como o uso de computador ou o auxílio de um aplicador.


Nesse caso, o texto será ditado e gravado, seguindo rigorosamente o que for autorizado pela organização do concurso.


Por fim, é fundamental destacar que somente o documento definitivo entregue ao fiscal será aceito para correção. O caderno de rascunho, embora útil durante o planejamento do texto, não possui validade para avaliação, mesmo que contenha respostas completas.


Erros no preenchimento da folha oficial, rasuras ou tentativas de identificação também comprometem a validade da prova. Assim, o cuidado com a forma, além do conteúdo, é parte estratégica para garantir uma boa pontuação na etapa discursiva do concurso PF.

Concurso PF: vagas e requisitos

O concurso oferece um total de 1.000 vagas distribuídas entre os seguintes cargos:

  • Agente de Polícia: 630 vagas
  • Escrivão de Polícia: 160 vagas
  • Delegado de Polícia: 120 vagas
  • Papiloscopista: 21 vagas
  • Perito Criminal Federal: 69 vagas distribuídas por diversas áreas, incluindo contábil, engenharia, informática forense, genética, entre outras.

Para concorrer aos cargos, é necessário ter nível superior e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir da categoria "B".


Além disso, as remunerações iniciais variam conforme o cargo:

  • Agente, Escrivão e Papiloscopista: R$15.164,81 (já com auxílio-alimentação de R$1.000)
  • Delegado e Perito Criminal Federal: R$27.800,00

A jornada de trabalho para todos os cargos será de 40 horas semanais.

Provas e etapas do concurso PF

As provas objetivas e discursivas do concurso ocorrerão no dia 27 de julho. As provas serão aplicadas no mesmo turno para todos os cargos, mas com horários e formatos distintos, conforme a área escolhida:

  • Agente, escrivão, papiloscopista e perito criminal: provas objetiva e discursiva no turno da tarde, com duração de 4h30min.
  • Delegado: prova objetiva pela manhã (3h30min) e discursiva à tarde (5h).

As provas objetivas terão 120 questões, distribuídas conforme o cargo.


Os candidatos também passarão por outras etapas, incluindo:

  • Exame de Aptidão Física;
  • Prova Oral (somente para Delegado);
  • Avaliação Psicológica;
  • Avaliação de Títulos (somente para Delegado e Perito Criminal);
  • Investigação Social.

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