O Governo do Espírito Santo liberou crédito suplementar de mais de R$1.900.000 para realização de concurso público para a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus ES). A informação foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 30.
A liberação do orçamento deve contribuir para a abertura do concurso Sejus ES. Em resposta à Folha Dirigida, a pasta informou que a estimativa é divulgar o edital ao final do primeiro semestre, ou seja, até junho.
A oferta será de 600 vagas efetivas para o inspetor penitenciário. Para se candidatar é preciso atender aos seguintes requisitos: ensino médio completo; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “B” ou superior; e altura mínima de 1,65m para homens e 1,60m para mulheres.
A remuneração, em início de carreira, é de R$3.407,65, sendo R$3.107,65 de vencimento básico e R$300 de auxílio-refeição.
A comissão organizadora do concurso Sejus ES trabalha na elaboração do edital e realiza o trâmite administrativo necessário para contratar a banca organizadora da seleção.
O secretário de Estado da Justiça, Marcello Paiva de Mello, frisou que a seleção é fundamental para a recomposição do quadro de profissionais. Uma vez que o último concurso para efetivos ocorreu em 2012.
“O inspetor penitenciário é responsável por manter a ordem e a disciplina nos estabelecimentos prisionais, o que exige a seleção de profissionais idôneos e qualificados. Neste ano, já lançamos um edital para contratação de inspetores no regime de designação temporária e estamos avançando, atendendo a uma demanda necessária para o sistema prisional, que é a recomposição do quadro de recursos humanos”, destaca o secretário.
De acordo com o governo do Estado, o concurso Sejus ES será composto pelas seguintes etapas: prova objetiva; prova de condicionamento físico; exame de saúde; prova de aptidão psicológica. Os aprovados ainda serão submetidos ao curso de formação.
Último concurso Sejus ES teve oferta de 500 vagas
O último concurso da Secretaria de Justiça para servidores efetivos teve edital publicado em 2012. A oferta foi de 500 vagas, sendo 250 para agente de escolta e vigilância penitenciária e 250 para agente penitenciário.
Os dois cargos exigiram o ensino médio completo, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), idade de 18 a 30 anos. Além de, na data da aplicação da prova de condicionamento físico, estatura mínima, descalço e descoberto, de 1,65m (homens) e 1,60m (mulheres).
A Fundação Vunesp foi a banca organizadora escolhida. Os candidatos foram avaliados por até seis etapas:
- 1ª. Fase: Prova Objetiva;
- 2ª. Fase: Prova de Condicionamento Físico;
- 3ª. Fase: Exame de Saúde;
- 4ª. Fase: Prova de Aptidão Psicológica;
- 5ª. Fase: Comprovação de idoneidade e conduta ilibada na vida pública e na vida privada;
- 6ª. Fase: Curso de Formação.
A prova objetiva foi composta 50 questões, das quais 30 de Conhecimentos Gerais (Língua Portuguesa, Matemática e Atualidades) e 20 de Conhecimentos Específicos (Direitos Humanos, Lei nº 7.210/84 – Lei de Execução Penal, Lei Complementar Estadual n.º 46/94, Lei n.º 9.455/97: Define os Crimes de Tortura).