Concurso TJ AP: novo edital para área de apoio é autorizado

Pleno Administrativo do Tribunal de Justiça do Amapá autoriza novo concurso TJ AP para área de apoio e forma comissão organizadora. Confira!

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Publicado em:02/12/2020 às 08:31
Atualizado em:02/12/2020 às 08:31

O novo concurso TJ AP para área de apoio está autorizado! Em sessão do Pleno Administrativo do Tribunal de Justiça do Amapá desta quarta-feira, 2, os desembargadores votaram pela publicação de um edital para analista judiciário

A proposta foi aprovada pela maioria dos membros. Apenas a desembargadora Sueli Pini votou contra. A oferta do concurso, a princípio, será de cinco vagas imediatas mais cadastro de reserva para analista judiciário, cargo que exige nível superior.

Chances para as especialidades de Psicologia e Assistência Social já foram anunciadas. Porém, o tribunal poderá incluir outras áreas após estudo da necessidade de pessoal.

Os analistas judiciários recebem, após aprovação no concurso, R$3.551.34. Esse valor pode atingir R$7.694,16 a partir das progressões na carreira.

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Depois da votação pelo aval do concurso TJ AP, os desembargadores também formaram a comissão organizadora que tocará os preparativos do próximo edital. 

O grupo deverá definir sobre as vagas, especialidades, estudar o impacto orçamentário dos novos servidores. Além de elaborar o projeto do edital e acompanhar a escolha da banca organizadora. 

De acordo com o atual desembargador-presidente do TJ AP, João Lages, não haverá tempo hábil para que o concurso seja aberto este ano. Por isso, a seleção deve ficar para 2021. 

Confira a Sessão do Pleno Administrativo sobre a autorização do concurso TJ AP:

A autorização do novo concurso TJ AP estava na pauta do Pleno Administrativo desde agosto. No entanto, a proposta não seguiu para votação antes porque os desembargadores optaram por analisar se o tribunal terá orçamento suficiente para nomear os concursados.

Apenas nesta quarta, 2, cerca de quatro meses depois, a votação conseguiu ser concluída e o concurso autorizado. 

À espera do novo concurso, TJ AP tem 245 cargos vagos

Dados do mês de novembro mostram que o TJ do Amapá registra 245 cargos vagos de servidores. Por mais que o novo concurso tenha sido autorizado para analista, a maior carência é para técnico judiciário, cargo que exige nível médio.

Ao todo, são 240 postos sem preenchimento de técnico judiciário. As demais cinco vacâncias são para analista judiciário, cujo requisito é o nível superior em áreas especificadas no edital. Os números estão disponíveis no site do tribunal .

TJ AP autoriza novo concurso para analista judiciário
TJ AP autoriza novo concurso para analista judiciário (Foto: Divulgação)​​​​​

A Diretoria-Geral da Corte do Amapá chegou a realizar um estudo para verificar a importância do próximo concurso. A análise concluiu quantos magistrados (juízes) e servidores poderão se aposentar nos próximos cinco anos.

Até 2025, o departamento apontou que cerca de 224 servidores estarão aptos a se aposentar por tempo de contribuição-idade.

Diante dessa vacância em alta, o diretor-geral do TJ AP constatou: “pelos dados apresentados, logo se mostrará, não só necessário, mas urgente (o concurso)”.

Resumo concurso TJ AP

  • Órgão: Tribunal de Justiça do Amapá
  • Cargos: analista judiciário
  • Requisitos: nível superior
  • Salários iniciais: R$3.551.34
  • Vagas: 5 imediatas mais cadastro de reserva

Último concurso TJ AP teve oferta de 100 vagas

O último concurso para ingresso de servidores efetivos no Tribunal de Justiça do Amapá foi realizado em 2014. O edital trouxe a oferta foi de 100 vagas para carreiras dos níveis médio e superior.

As chances foram para técnico judiciário (30) e analista (70 vagas) com atuação nas seguintes especialidades: Execução de mandados (oficial de justiça), Administração, Arquitetura, Arquivologia, Contabilidade, Biblioteconomia, Enfermagem, Engenharia Civil e Elétrica, História.

Além de Jornalismo, Medicina do Trabalho, Psiquiatria, Museologia, Psicologia, Revisão de textos, Serviço Social, Taquigrafia e Tecnologia da Informação.

Os salários para analistas, na época, foram de R$6.009,16 e para os técnicos de R$4.619, ambos com jornada de trabalho de oito horas diárias.

Houve aindareserva de vagas para pessoas com deficiência. A banca organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). Os concorrentes foram submetidos a provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.