Apesar do apelo popular e sindical, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu não prorrogar o prazo de validade do concurso TJ MG, realizado em 2017. A decisão da presidência foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico.
“De ordem do Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Desembargador Gilson Soares Lemes, COMUNICO a todos os interessados que não houve prorrogação do prazo de validade do Concurso Público para Provimento de Vagas e Formação de Cadastro de Reserva do Quadro de Pessoal da Justiça de Primeira Instância (Justiça Comum e Juizados Especiais) do Estado de Minas Gerais – Edital nº 1/2017”
Em reunião no dia 24 de fevereiro, os Sindicatos dos Servidores do Poder Judiciário de Minas Gerais (Sinjus-MG, Serjusmig e Sindojus/MG) abordaram a prorrogação da validade do concurso. Porém, o pedido não foi atendido.
O concurso TJ MG, aberto em 2017, ofereceu 15 vagas imediatas mais formação de cadastro de reserva. As oportunidades foram para os cargos de: oficial de apoio judicial (dez) e oficial judiciário (cinco), de nível médio. A seleção atraiu mais de 100 mil inscritos.
A banca organizadora foi a Consulplan. Os candidatos foram avaliados por provas objetivas com 80 questões sobre as disciplinas de Língua Portuguesa (25), Noções de Informática (25), Noções de Direito (25) e Atos de Ofício (15).

(Foto: Divulgação)
Para os classificados ao cargo de oficial de apoio judicial ainda foi aplicada uma prova prática de digitação. Com o término da validade, as convocações de aprovados nessa seleção não poderão mais ser realizadas.
A boa notícia é que o TJ de Minas Gerais já prepara um novo concurso público, cujo edital está previsto para ser publicado entre março e abril de 2022. A oferta será para os cargos de oficial e analista judiciário.
Serão disponibilizadas vagas imediatas e para formação de cadastro de reserva.
Concurso TJ MG 2022: veja quais serão as especialidades
Confira distribuição das especialidades que serão contempladas no próximo edital por cargo e nível de escolaridade:
Nível médio - oficial judiciário nas especialidades de:
- Oficial de justiça (tem como requisito apenas o ensino médio completo);
- Assistente Técnico de controle financeiro (tem como requisito o curso médio/técnico de Contabilidade).
Nível superior - analista judiciário nas especialidades de:
- Administrador (requer graduação em Administração ou Gestão Pública);
- Analista de Tecnologia da Informação (requer graduação em Tecnologia da Informação e experiência mínima de dois anos na área);
- Analista Judiciário (requer graduação em Direito);
- Assistente Social (requer graduação em Serviço Social e registro no órgão competente);
- Bibliotecário (requer graduação em Biblioteconomia e registro no órgão competente);
- Contador (requer graduação em Ciências Contábeis e registro no órgão competente);
- Enfermeiro (requer graduação em Enfermagem e registro no órgão competente);
- Engenheiro Civil (requer graduação em Engenharia Civil e registro no órgão competente);
- Engenheiro Eletricista (requer graduação em Engenharia Elétrica e registro no órgão competente);
- Engenheiro Mecânico (requer graduação em Engenharia Mecânica e registro no órgão competente);
- Médico (requer graduação em Medicina e registro no órgão competente);
- Psicólogo (requer graduação em Psicologia e registro no órgão competente);
- Revisor Jurídico (requer graduação em Letras ou Direito e registro no órgão competente).
Os aprovados poderão ser lotados em diferentes comarcas do estado de Minas Gerais. A grande maioria das vagas será destinada a Belo Horizonte e Secretaria do Tribunal de Justiça.
Candidatos serão avaliados por provas objetivas e discursivas
O novo concurso para ingresso no TJ MG já tem estrutura de provas definida. Todos os participantes serão avaliados por provas objetivas. Somente os inscritos a analista judiciário também realizarão provas discursivas.
A aplicação será nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Diamantina, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.
O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi o escolhido para organizar e aplicar as provas do concurso. De acordo com o projeto básico, os concorrentes deverão responder a 60 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:
Oficial Judiciário (todas as especialidades)
Disciplinas | Número de questões |
Língua Portuguesa | 15 |
Noções de Direito | 15 |
Noções de Informática | 5 |
Conhecimentos Específicos | 20 |
Raciocínio Lógico | 5 |