Nascidos em agosto recebem auxílio emergencial nesta sexta, 3
Seguindo o calendário de pagamentos, a Caixa Econômica Federal libera uma nova parcela do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos no mês de agosto.
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Publicado em:04/12/2020 às 00:01
Atualizado em:04/12/2020 às 00:01
Uma nova parcela do auxílio emergencial será paga, nesta sexta-feira, 4, para os beneficiários nascidos em agosto. Os depósitos, feitos pela Caixa Econômica Federal, contemplam os inscritos no CadÚnico e aqueles que solicitaram o benefício por meio de aplicativo, site ou pelos Correios.
O dinheiro ficará disponível na conta poupança digital da Caixa, que pode ser movimentada através do aplicativo Caixa Tem. Nesse primeiro momento, o crédito só poderá ser usado para pagamento de contas e compra com cartão de débito virtual.
Já o saque e a transferência só serão autorizados em uma data posterior. Para os aniversariantes de agosto, essas transações serão liberadas no dia 18 de janeiro de 2021, de acordo com o calendário de pagamentos (disponível no final desta matéria).
Quem não recebe as quatro parcelas do auxílio residual R$300?
No caso de quem teve o auxílio aprovado em abril, esta é a 8ª parcela do benefício - ou a 3ª da extensão no valor de R$300. Os aprovados após essa data começaram recebendo as respectivas parcelas anteriores.
Como o benefício se encerra em dezembro, alguns dos beneficiários não chegarão a receber todas as nove parcelas. Quem foi aprovado em junho, por exemplo, só receberá dois pagamentos do auxílio residual, enquanto quem teve aprovação a partir de julho só receberá um.
Caixa paga uma nova parcela do auxílio para nascidos em agosto
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Sem 2ª onda da Covid, auxílio não será prorrogado
Para a equipe econômica do governo, com o fim do auxílio em dezembro, uma nova rodada de pagamentos não será necessária. A decisão se baseia na avaliação de que o aumento do números de casos da Covid-19 não configura uma segunda onda da pandemia.
Além disso, o governo também aposta que, mesmo com sinais de aumento de contaminados em partes dos estados, a possibilidade de novas medidas duras de isolamento social é remota.
Segundo interlocutores do ministro da Economia, Paulo Guedes, a chance de que determinações de isolamento social sejam tomadas é considerada baixa. Ainda que governos locais anunciem medidas nessa direção, a expectativa é que a população não adote esse comportamento na prática.
A avaliação da equipe econômica não vale só para o auxílio emergencial, mas também para outras medidas adotadas durante a pandemia, como a ampliação de microcréditos. A análise da equipe econômica hoje é de que a oferta por esse tipo de crédito é muito maior que a demanda.
A lógica do time econômico é que seria necessário não só ocorrer um aumento de casos, mas também a repetição do que ocorreu em abril, quando empresas fecharam as portas em um esforço para conter a pandemia recém-declarada.
Calendário atual de pagamentos do auxílio emergencial (ciclo 5)