Por Gian Filippo Garcia*
A quarentena imposta pelo novo Coronavírus veio para nos alertar sobre algo muito importante: a tecnologia é o nosso braço mais forte para superar qualquer crise. Nós a utilizamos para tudo: para trabalhar, para se relacionar, para se divertir, aprender e se reinventar.
O decreto para fechamento dos negócios físicos no início da quarentena por parte dos governos municipais e estaduais no Brasil inteiro por causa da Covid-19 deixou milhões de desempregados e microempreendedores à mercê de um cenário caótico e pessimista.
Para aqueles que não faziam parte da geração Z (nascidos a partir de 1996) — os chamados nativos digitais — fazer a transição para o mercado digital e gerar renda a partir dele foi algo que, com certeza, demandou muito mais esforço. O cliente agora é outro, é um consumidor digital, com demandas e interesses específicos.
Colheram bons frutos aqueles que se arriscaram e entenderam que fazer a transição para o digital é a melhor estratégia para poder continuar concorrendo em um mercado cada vez mais competitivo, especialmente durante o período de quarentena. É a forma que oferece uma luz no fim do túnel por meio de vendas on-line e estratégias de marketing assertivas.
Durante a pandemia, o faturamento de vendas por e-commerce mais do que dobrou, o que fez com que as vendas online aumentassem 137,35%, de acordo com dados do Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico em parceria com o Movimento Compre & Confie.
É claro que esse impacto expressivo tem relação direta com as mudanças de hábitos de consumo por parte dos brasileiros e com o período de isolamento.
As pessoas começaram a consumir todos os tipos de itens que elas encontravam na internet e essa mudança tornou o e-commerce uma excelente alternativa para os pequenos e médios empreendedores. Em comparação com meses do ano passado, entre maio e abril, o crescimento foi de 30,55%. No acumulado do ano, a variação positiva foi de 66,62%.
Perceber e acompanhar o comportamento do mercado digital é fundamental para que, qualquer negócio, atualmente possa se manter de pé.
A mudança na forma de consumo do brasileiro precisa de uma atenção maior por parte de quem quer desenvolver estratégias de marketing digital e empreendedorismo numa era em que tudo pode ser feito através de um celular ou smartphone. A transição precisa acontecer já.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Folha Dirigida.
Sobre o autor
Gian Filippo Garcia é especialista em vendas online e negócios digitais com mais de 25 mil alunos na internet.