Reajuste federal: assinado aumento salarial de 9% e R$200 no auxílio

Governo federal assina termo de acordo de reajuste para os servidores federais nesta sexta, 24, em Brasília.

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Publicado em:23/03/2023 às 13:55
Atualizado em:23/03/2023 às 13:55

Foi realizada nesta sexta-feira, 24 de março, a cerimônia de assinatura do termo de acordo para o reajuste dos servidores federais de 2023. 

 O evento aconteceu na Esplanada dos Ministérios e contou com a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck e diversos servidores representantes das categorias.

Na quinta-feira, 23 de março, a ministra já havia informado sobre o evento em seu Twitter.

Em nome do Ministério da @gestaogovbr  do @govbr, convido servidoras e servidores a acompanhar a assinatura do acordo de reajuste linear em 9% de todas as carreiras e 43,6% do auxílio alimentação Primeiro acordo desde 2016! Mais uma vitória do presidente @LulaOficial.

Além do reajuste de 9% também está confirmado o aumento no auxílio-alimentação de R$200. 

notas de dinheiro
Governo irá pagar reajuste de 9% aos servidores do executivo federal ( Foto: Marcello Casal jr/ Agência Brasil)

Novos valores podem ser pagos em maio ou junho

Depois de negociações entre fevereiro e março, as entidades representantes dos servidores públicos informaram, no dia 17 de março, que aceitaram a proposta de 9% de aumento e o acordo foi firmado. 

Segundo informações da Agência Brasil, os novos valores passam valer a partir de 1º de maio, com o pagamento em junho, beneficiando servidores ativos, aposentados e pensionistas regidos pela Lei 8.112/90.

No entanto, durante o evento desta sexta-feira, 24, a ministra mencionou que o pagamento poderá começar ainda em maio, não esclarecendo se a fala se refere ao valor salarial ou apenas ao auxílio-alimentação.

Para garantir o pagamento da proposta, o governo precisará enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar o Orçamento da União. 

Em nota divulgada recentemente, o Forúm Nacional Permanente de Carreira Típicas de Estado (Fonacate) afirmou:

"São 7 anos ou 5 anos, a depender da carreira no Poder Executivo Federal, sem recomposição salarial, mais de 30% de inflação. Temos pressa em virar essa página triste da história recente do serviço público”, afirmou o presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira.

Os representantes dos servidores também alegam que solicitam a formalização do compromisso de equiparação dos valores entre os poderes até 2026.