Auxílio emergencial: aniversariantes de março recebem nesta quarta, 25
Seguindo o calendário de pagamentos, a Caixa credita uma nova parcela do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos em março.
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Publicado em:25/11/2020 às 00:01
Atualizado em:25/11/2020 às 00:01
Atenção, beneficiários nascidos em março! Nesta quarta-feira, 25, a Caixa Econômica Federal deposita uma nova parcela do auxílio emergencial. Recebem tanto os inscritos no CadÚnico, como aqueles que solicitaram o benefício por meio de aplicativo, site ou pelos Correios.
O benefício será creditado em uma conta poupança digital da Caixa, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. Inicialmente, o dinheiro só poderá ser usado para pagamentos de contas e compras com cartão de débito virtual.
O saque e a transferência só serão autorizados em uma data posterior. No caso dos aniversariantes de março, essas transações só serão liberadas no dia 4 de janeiro de 2021, de acordo com o calendário (disponível no final desta matéria).
Quem fica de fora do auxílio residual?
Para quem teve o auxílio aprovado em abril, esta será a 8ª parcela - ou a 3ª da extensão do benefício, no valor de R$300. Os aprovados após essa data estão recebendo parcelas anteriores.
No entanto, como o benefício se encerra em dezembro, alguns dos beneficiários não chegarão a receber todas as nove parcelas. Quem foi aprovado em junho, por exemplo, só receberá duas parcelas do auxílio residual, enquanto quem teve aprovação a partir de julho só receberá uma.
Nascidos em fevereiro recebem auxílio nesta quarta, 25
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Auxílio terá extensão caso haja 2ª onda de Covid-19, confirma Guedes
Se o Brasil tiver uma segunda onda de contaminação de Coronavírus, a prorrogação do auxílio emergencial - previsto para acabar em dezembro - é uma certeza, garante o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza. Se houver segunda onda da pandemia, o Brasil reagirá como da primeira vez. Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar [o auxílio emergencial]”, afirmou o ministro.
O ministro explica que essa não é a expectativa atual, mas está sendo vista pela equipe econômica como uma contingência, uma espécie de plano 'B'. O governo pretende remover o benefício de forma gradual e retornar com o Bolsa Família.
“O plano 'A' para o auxílio emergencial é acabar em 31 de dezembro e voltar para o Bolsa Família. A pandemia descendo, o auxílio emergencial vai descendo junto. A renovação de auxílio emergencial não é nossa hipótese de trabalho, é contingência”, completou.
Caso surja a necessidade da prorrogação do auxílio, Guedes diz que a ideia é que os gastos sejam menores do que no primeiro enfrentamento da pandemia. “Ao invés de gastar 10% do PIB, talvez gastemos 4%”, frisou.
Calendário de pagamentos do auxílio emergencial (ciclo 5)