Auxílio emergencial: Caixa paga última parcela para nascidos em dezembro
Os beneficiários nascidos em dezembro recebem a última parcela do auxílio emergencial nesta terça-feira, 29.
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Publicado em:29/12/2020 às 00:01
Atualizado em:29/12/2020 às 00:01
Os pagamentos do auxílio emergencial chegaram ao fim. Encerrando o ciclo, a Caixa Econômica Federal realiza nesta terça-feira, 29, os depósitos da última parcela para os beneficiários nascidos no mês de dezembro.
Estão inclusos no pagamento tanto os inscritos no CadÚnico, como aqueles que solicitaram o benefício por meio de aplicativo, site ou pelos Correios. Esta é 9 ª parcela do benefício, ou a 4ª da extensão de R$300 para quem teve benefício aprovado em abril.
O dinheiro ficará disponível em uma conta poupança digital da Caixa, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. Neste primeiro momento, o auxílio só poderá ser usado para pagamento de contas e compra com cartão de débito virtual.
Para os aniversariantes de dezembro, os saques e transferências serão liberados apenas no dia 27 de janeiro. No mesmo dia, também será possível realizar essas transações relativas ao pagamento anterior
Como o fim do auxílio emergencial vai impactar na economia brasileira?
Após nove parcelas - cinco de R$600 e quatro de R$300 -, o auxílio emergencial chega ao fim neste mês. O benefício destinado aos informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados chegou às mãos de 67,9 milhões de brasileiros, segundo a Caixa Econômica Federal (CEF).
Até o dia 12 de dezembro, quando se encerrou o penúltimo ciclo de pagamentos, foram destinados mais de R$275 bilhões aos beneficiários. Durante esse período, o programa de distribuição de renda teve papel fundamental para conter os danos econômicos causados pela pandemia.
Além de ajudar a conter a extrema pobreza em regiões vulneráveis, o auxílio impulsionou o aumento no consumo das famílias, que é responsável, atualmente, por dois terços do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo Mauro Rochlin, economista e professor da Fundação Getulio Vargas, o término do benefício vai desacelerar a recuperação econômica do Brasil. "O impacto [do fim do auxílio] vai ser uma queda maior do consumo", frisa.