Nascidos em setembro recebem última parcela do auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal libera a última parcela do auxílio emergencial para beneficiários nascidos em setembro.
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Publicado em:21/12/2020 às 09:45
Atualizado em:21/12/2020 às 09:45
O último ciclo de pagamentos do auxílio emergencial está chegando ao fim. Nesta segunda-feira, 21, a Caixa Econômica Federal realiza o depósito para os beneficiários nascidos em setembro.
O benefício ficará disponível em uma conta poupança digital da Caixa, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. No primeiro momento, o auxílio só poderá ser usado para pagamento de contas e compra com cartão de débito virtual.
Para quem foi aprovado em abril, esta será a 9 ª parcela do benefício - ou a 4ª da extensão de R$300. Com o fim do auxílio previsto para este mês, os beneficiários que foram aprovados em data posterior não chegarão a receber todas as nove parcelas.
Os aprovados em junho, por exemplo, só receberão duas parcelas do auxílio residual, enquanto quem teve aprovação a partir de julho só receberá uma.
Saques e transferências
Para os aniversariantes de setembro, os saques e transferências só serão liberados no dia 4 de janeiro. Nesse dia, também será possível realizar essas transações relativas ao pagamento anterior.
Nascidos em setembro recebem última parcela do auxílio emergencial
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Auxílio emergencial é a única renda para 36% beneficiários, diz Datafolha
Auxílio emergencial é a única renda de 36% dos que receberam o benefício, diz Datafolha. Para 36% das famílias brasileiras que receberam pelo menos uma parcela do auxílio emergencial durante o ano, o benefício é a única fonte de renda, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha.
Apesar de ainda ser alto o número de pessoas que dependem dessa política, nos últimos meses, com a redução do benefício, esse quantitativo foi reduzido. Em agosto, eram 44% beneficiários que tinham o auxílio como única renda.
A redução do benefício - que passou de R$600 para R$300 - e a volta de parte das atividades econômicas levaram as pessoas a buscar outras fontes de renda. De acordo com a pesquisa, o valor menor do auxílio levou com que as famílias adotassem ações para cortar gastos.
75% dos beneficiários reduziram a compra de alimentos, 65% cortaram despesas com remédios, 57% diminuíram o consumo de água, luz e gás, 55% deixaram de pagar as contas da casa, 52% encurtaram os gastos com transporte e 27% pararam de pagar escola ou faculdade.
Calendário de pagamentos do auxílio emergencial (ciclo 6)