Algumas atribuições são essenciais para compor um currículo. As mais comuns são as hard skills, consideradas competências técnicas. Da formação acadêmica até cursos em línguas estrangeiras, elas compõe a apresentação do candidato ao emprego.
Mas você sabe o que são as soft skills? São as competências emocionais, cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho.
De acordo com o Relatório de Tendências Globais de Talento 2019, realizado pela rede de contatos profissionais, LinkedIn, 92% dos profissionais de Recursos Humanos entendem que as habilidades socioemocionais estão sendo cada dia mais valorizadas no mundo corporativo. A pesquisa ocorreu em 35 países diferentes.
Dessa forma, além das habilidades técnicas, que variam de acordo com a área de atuação, as capacidades socioemocionais ganham destaque tanto na hora da entrevista e contratação, quanto na permanência do contratado na empresa.
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Segundo informações cedidas pelo instituto Ser+, organização sem fins lucrativos que atende jovens em situação de vulnerabilidade social, para 89% dos entrevistados, o baixo desenvolvimento de soft skills dos profissionais geram contratações insatisfatórias.
Tendo em vista a crescente procura do mercado por profissionais com habilidades socioemocionais desenvolvidas, as empresas que preparam jovens e adolescentes para o primeiro emprego têm buscado desenvolver esses pontos durante sua capacitação profissional. 
Entre as habilidades valorizadas pelas empresas, estão:
1. Boa capacidade de comunicação;
2. Trabalho em equipe;
3. Resiliência;
4. Empatia;
5. Flexibilidade, entre outras.
"Ao desenvolver o autoconhecimento, o jovem melhora sua autoestima e identifica suas principais habilidades, passando a utilizá-las a seu favor. Em geral, os profissionais desenvolvem as habilidades comportamentais ao longo dos anos e, por isso, ao trabalhar estas competências com os jovens, nós colaboramos para que eles apresentem um diferencial ao ingressar no mercado de trabalho, tendo em vista que não dominarão somente a parte técnica, mas, também, o lado comportamental que é indispensável no ambiente corporativo", analisa Wandreza Ferreira, Diretora Executiva do Instituto Ser+.
A inteligência emocional é de extrema importância para a convivência no meio social e de trabalho. Sendo bem desenvolvida pode gerar bom comportamento, estabilidade emocional, resiliência e capacidade de traçar objetivos claros.
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