A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou na última quinta-feira, 4, a indicação de Luiz Fernando Corrêa como novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência. Com concurso Abin vigente, ele alerta para o alto número de cargos vagos.
O registro da sabatina ao novo representante do órgão foi feito pela Agência Senado.
Vários parlamentares estivaram presentes, como Izalci Lucas (PSDB-DF) e Renan Calheiros, que comentaram sobre a defasagem de pessoal na Abin e a necessidade de chamar aprovados do concurso que está válido.
Segundo dados, atualmente há 74% de postos vagos no quadro de pessoal da agência.
Com isso, alertou-se quanto à necessidade de realizar o aproveitamento dos aprovados em condição de posse enquanto o concurso ainda está em validade.
Lembrando que, após o resultado final publicado em 2018, a validade do concurso Abin foi prorrogada recentemente e agora vai até agosto de 2024. O período chegou a ser congelado durante a pandemia da Covid-19.
Um dos mais concorridos e com alto nível, o concurso Abin foi realizado em 2018 e o seu edital trouxe 300 vagas oferecidas, sendo 60 para o cargo de oficial técnico de inteligência e 220 de oficial de inteligência, ambos de nível superior. Inicialmente, os ganhos eram de R$15.312,74 e R$16.620,46, respectivamente.
As demais 20 vagas foram para a carreira de agente de inteligência, que exige o nível médio completo. Para esse, o inicial é de R$6.302,23, devendo o aprovado cumprir carga horária de 40 horas por semana.
Os candidatos foram avaliados por três etapas, constituídas da seguinte maneira:
Nas provas, foram cobradas 120 questões para nível médio e 150 para o superior.
