Concurso Anatel: "falta de perspectiva", diz agência sobre edital
Em portaria publicada nesta quinta, 9, Agência Nacional de Telecomunicações diz ter falta de perspectiva quanto a um novo concurso Anatel.
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Publicado em:09/03/2023 às 10:50
Atualizado em:09/03/2023 às 10:50
A Agência Nacional de Telecomunicações afirma que há uma "falta de perspectiva" quanto à realização do novo concurso Anatel 2023. A declaração consta em uma portaria publicada nesta quinta-feira, 9, no Diário Oficial da União.
Conforme o documento, a Anatel justifica a não cessão de um servidor diante das "dificuldades em relação à manutenção do corpo técnico que a agência enfrenta, bem como a falta de perspectiva quanto a um novo concurso público".
O último pedido de concurso enviado pela Anatel ao Governo Federal foi confirmado em maio do ano passado. Na ocasião, foram solicitadas 374 vagas, para as seguintes carreiras:
analista administrativo (49 vagas);
especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações (114);
técnico administrativo (110); e
técnico em regulação de serviços públicos de telecomunicações (101).
As remunerações oferecidas para os técnicos de administração e regulação são de R$7.474,67 e R$7.846,37, respectivamente.
Já os analistas costumam receber R$14.265,57, enquanto os especialistas têm um salário de R$15.516,12. Os valores já contam com o auxílio-alimentação de R$458.
Mesmo diante da falta de perspectiva, a Anatel deve encaminhar um novo pedido este ano ou renovar o de 2022. Após essa etapa, caberá ao Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos a autorização ou não da seleção.
Após pedido de concurso, Anatel não tem perspectiva de autorização
(Foto: GOV BR)
Veja como foi o último concurso Anatel
O último concurso Anatel foi realizado em 2014, ficando válido até 2017. Desta forma, a agência não pode mais convocar aprovados, sendo necessário realizar uma nova seleção para suprir os cargos vagos.
Em 2014, foram ofertadas 100 vagas. Do total, 20 foram para o cargo de técnico administrativo, nas áreas de Administração e Comunicação, e 12 para o técnico em regulação de serviços de telecomunicação. As funções tinham o nível médio como requisito.
Já no nível superior as vagas foram distribuídas pelos cargos de analista administrativo (20), nas áreas de Arquitetura, Direito e Engenharia Civil, e especialista em regulação de serviços de telecomunicação (48), nas especialidades de Economia e Contabilidade, entre outras.
Com organização do Cebraspe, o concurso foi composto por provas objetiva, discursiva e de títulos. No exame de múltipla escolha foram cobradas 120 questões, sendo elas de Conhecimentos Básicos (50) e Específicos (70).
