Aprovado no concurso Basa conta trajetória e dá dicas de estudo

Felipe Gustavo, aprovado em diversas seleções da área Bancária, conta sua trajetória no concurso Basa e como ser aprovado.

Papo de concurseiro
Autor:Bruna Somma
Publicado em:12/09/2024 às 08:20
Atualizado em:12/09/2024 às 09:17

O estudo para ingressar no serviço público requer planejamento e estratégia. Foi com base nisso que Felipe Gustavo conseguiu a aprovação no concurso Basa para o cargo de técnico bancário.


Esse não foi o primeiro concurso da área Bancária que ele prestou. A trajetória de Felipe começou em 2013.



Ele conseguiu, por exemplo, boas pontuações nos concursos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.


Quando o concurso para o Banco da Amazônia (Basa) foi aberto, ele ainda aguardava a convocação nas outras duas seleções bancárias. Felipe sabia que precisava de uma estratégia.

"Sabia que essas aprovações não garantiriam meu sucesso neste novo concurso, e que eu precisaria planejar meus estudos de forma a priorizar as disciplinas com maior peso, levando em conta também minhas dificuldades", disse.

Felipe Gustavo então estabeleceu uma carga horária de quatro horas diárias de estudo, além de um sistema de revisão e resolução de exercícios por dia.

"Tive que aprender muitas coisas na prática e lendo bastante sobre o tema. Isso leva tempo e, durante esse tempo, é preciso ser muito resiliente, pois é justamente nessa fase que muitos desistem", relembrou.

Felipe Gustavo se dedicou aos concursos bancários

(Foto: Qconcursos)


Outro ponto que Felipe precisava planejar era a logística para a realização da prova.

"O local mais próximo onde a prova seria aplicada ficava a mais de 1.000 km da cidade onde eu morava. Portanto, era um grande desafio".

Após toda a preparação, Felipe foi aprovado e nomeado para o cargo de técnico bancário do Basa. Mas optou por não entrar em exercício.


Para ele, o grande diferencial do Banco da Amazônia é a carreira, os benefícios, além das possibilidades de convocação de todos os aprovados.

"O histórico de nomeação do Basa é excelente, então, mesmo aqueles aprovados para o cadastro de reserva têm grandes chances de serem convocados. Vale lembrar que um concurseiro só para de estudar quando é nomeado", garantiu Felipe.

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Concurso Basa requer atenção aos Conhecimentos Específicos

Atualmente, Felipe Gustavo é um dos mentores do Qconcursos. Por já ter tido a experiência no concurso do Banco da Amazônia, ele afirma que o primeiro passo é definir a quantidade de horas por dia que será possível dedicar aos estudos.


Em seguida, os candidatos devem dividir essa carga horária proporcionalmente aos pesos e a extensão de cada disciplin, com atenção aos Conhecimentos Específicos.

"Vale destacar que Conhecimentos Específicos têm uma relevância considerável, especialmente as disciplinas de Conhecimentos Bancários e Vendas e Negociação, que terão 15 questões cada".

Ainda com relação aos Conhecimentos Específicos, Felipe menciona que, apesar de cada questão valer um ponto, os concorrentes são classificados em ordem decrescente das notas obtidas pela seguinte fórmula:


N = CB + 2CE


Onde N é a nota final do candidato, CB é o total de pontos obtidos na prova de Conhecimentos Básicos e CE é o total de pontos obtidos na prova de Conhecimentos Específicos.


Felipe Gustavo não vê grandes diferenças no concurso Basa em comparação aos outros concursos da área Bancária.

"Um fator que, sem dúvidas, ajuda bastante é a predominância da Fundação Cesgranrio como banca organizadora desses concursos. O que fornece ao candidato uma excelente referência e um maior direcionamento", afirmou.

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De aprovado em concursos públicos a mentor

Desde 2013, quando começou a estudar para concursos, Felipe Gustavo entendeu que deveria ter estratégias para otimizar a aprendizagem.

"Depois de perceber isso, em 2018 comecei a ajudar muitos amigos que me procuravam pedindo auxílio no processo de estudos. A partir daí, iniciei as mentorias até hoje", relembrou.

Ele ainda pretende prestar concursos e continua estudando cerca de duas horas por dia. Mas Felipe garantiu que se sente realizado como mentor.

"A responsabilidade de compartilhar um pouco do sonho de aprovação dos meus alunos até a conquista é muito gratificante, e isso sem dúvidas fez com que eu me encontrasse nessa atividade".

Mesmo como mentor, Felipe disse que nunca deixou de estudar. Ele foca em um núcleo de disciplinas. O que, segundo ele, otimiza o tempo e o trabalho.

"É através desse estudo constante que consigo acompanhar a evolução da forma de cobrança dos conteúdos e a mudança de perfil das bancas, o que ajuda muito na construção do planejamento dos estudos dos nossos alunos. Além disso, esse contato com a realidade do estudante, mesmo que mínimo em termos de carga horária, me faz aprender todos os dias", finalizou o mentor.

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