A Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso deu um dos últimos passos para abertura do concurso DPE MT para área de apoio: a contratação da banca organizadora. O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi o escolhido para ficar à frente da seleção.
O extrato de contrato com a banca foi publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, 25. O prazo contratual será de 12 meses entre a assinatura e a divulgação do resultado final.
Agora, a DPE MT e o IBFC devem se reunir para definir o cronograma do concurso. Com todos os detalhes definidos, o edital poderá ser publicado.
O concurso DPE MT deve oferecer 68 vagas para cargos da área de apoio. Esse número está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado para 2022.
Confira a distribuição das oportunidades por cargo:
- Técnico administrativo: 40 vagas;
- Analista: 25 vagas;
- Controlador Interno: 3 vagas.
Segundo a LDO, para 2022, há a previsão de nomeação de 12 técnicos administrativos e um controlador interno. Os demais devem ser convocados para posse durante o prazo de validade do concurso.
Desde janeiro de 2021, a Defensoria Pública formou uma comissão para organizar um novo concurso da área de apoio.
A carreira de controlador interno exige nível superior em Administração, Direito, Ciências Contáveis ou Economia. Já para técnico administrativo, o requisito é o ensino médio completo.
Para se inscrever a analista da DPE MT, por sua vez, é necessário ter ensino superior completo. Contudo, ainda não há informação se as vagas terão especialidades definidas. Os salários atualizados também não foram divulgados.
Ainda devem ser disponibilizadas 30 vagas para defensores públicos. Para essa carreira, a Fundação Carlos Chagas (FCC) será a banca organizadora. Os requisitos para inscrição serão: Bacharelado em Direito, com comprovação de, no mínimo, três anos de atividade jurídica.
Último concurso DPE MT para área de apoio foi em 2014
O último concurso para área de apoio da Defensoria Pública do Mato Grosso teve edital publicado em 2014. No total, foram abertas 109 vagas, sendo 80 para nível médio e 29 para nível superior.
Quem tinha ensino médio completo conseguiu se candidatar ao cargo de assistente de gabinete ou administrativo. Os salários, na ocasião, foram de R$1.566,96, podendo chegar a R$3.819,89 no fim de carreira.
Já no nível superior, as chances foram para analista, nas especialidades de administrador, advogado, analista de sistemas, arquiteto, assistente social, contador, economista, engenheiro civil, jornalista e psicólogo. Os ganhos eram de R$3.917,39, podendo chegar a R$9.553,63.
Os concorrentes foram avaliados por provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, cobrando:
- Língua Portuguesa;
- Raciocínio Lógico-Matemático;
- Conhecimentos Gerais;
- Conhecimentos Específicos;
- Legislação Específica;
- Direito Administrativo;
- Direito Constitucional;
- Direito Civil e Processual Civil;
- Direito Penal e Processual Penal;
- Direito do Consumidor; e
- Estatuto da Criança e do Adolescente.
No decorrer do prazo de validade do concurso, o órgão pôde convocar aprovados para suprir a necessidade por novos servidores.