O defensor público-geral de Roraima em exercício, Oleno Matos, anunciou que um novo concurso DPE RR para contratação de servidores está em estudo. Este será o segundo edital publicado para cargos da área de apoio em 22 anos de criação do órgão.
De acordo com ele, a DPE trabalhará no planejamento do concurso pelos próximos meses, inclusive, com a adequação do Plano de Cargos e Salários.
“Vamos trabalhar neste projeto [concurso público] ao longo dos próximos seis meses. Para isso, vou tratar com a Assembleia Legislativa e o governador Antonio Denarium uma adequação do nosso plano de cargos, salários e orçamento”disse Matos à Folha BV.
Ele completou: “A ideia é que seja possível a regionalização dos cargos. Ou seja, disponibilizar vagas para os prédios da Defensoria em cidades do interior”.
A necessidade do novo concurso surgiu diante do crescimento no número de atendimentos à população. Segundo a Folha BV, de janeiro a abril de 2022, a Defensoria teve 33,16% de atendimentos a mais em relação ao mesmo período do ano passado: 38.088 contra 28.602 de 2021.
Para suprir tanta demanda são necessários novos servidores públicos. O concurso também é preciso devido à construção de cinco novas unidades da DPE RR no interior de Roraima, que devem ser concluídas ainda este ano.
Ainda não há informações sobre quais áreas e especialidades serão contempladas no próximo concurso da DPE RR.
Em 2021, o órgão abriu concurso com 80 vagas para defensores públicos. A carreira tem como requisitos: bacharelado em Direito e carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A remuneração inicial é de R$28.724,44.
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Último concurso DPE RR para servidores foi em 2015
O último concurso para ingresso na área de apoio da Defensoria Pública de Roraima foi aberto em 2015. O edital publicado na época trouxe a oferta de 32 vagas para cargos dos níveis fundamental, médio e superior.
Administrador, analista de sistemas, analista de comunicação social, assistente administrativo, auxiliar administrativo foram alguns dos cargos oferecidos no concurso.
As remunerações iniciais variaram de R$939,33 a R$3.162,64, com carga horária semanal de 40 horas.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi a banca organizadora. Os candidatos foram submetidos a uma prova objetiva, com questões sobre Língua Portuguesa e Matemática, Conhecimentos Específicos.
Para os cargos de nível superior ainda foi cobrada uma redação. O concurso teve validade de dois anos, prorrogável por igual período. A contratação foi pelo regime estatutário, símbolo de estabilidade.