Concurso Educação DF: governo autoriza mais 437 nomeações
Governo do Distrito Federal autoriza a nomeação de mais 437 aprovados no último concurso Educação DF para efetivos. Confira!
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Publicado em:13/05/2021 às 10:28
Atualizado em:13/05/2021 às 10:28
Por determinação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a Secretaria de Economia autorizou 437 nomeações de aprovados no concurso Educação DF, aberto em 2016. Ao todo, são 35 analistas de gestão educacional, 220 técnicos para apoio administrativo.
Além de 85 secretários escolares e 97 monitores de gestão educacional. De acordo com publicação da Secretaria de Economia nas redes sociais, os novos servidores ajudarão no reforço da qualidade do ensino no Distrito Federal.
“O investimento de mais de R$ 19 milhões já em 2021 reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com o retorno dos impostos pagos em forma de serviços para a população”, disse a pasta da Economia.
O último concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal para ingresso de efetivos foi realizado em 2016. A oferta foi de 2.900 vagas para níveis médio, técnico e superior. As remunerações, na época, chegaram até R$5 mil.
O Cebraspe foi a banca organizadora. Os candidatos foram avaliados por até duas fases. A primeira consistiu em uma prova objetiva com 120 questões de Conhecimentos Básicos, Complementares e Específicos.
Na segunda etapa, os concorrentes passaram por uma avaliação de títulos. O prazo de validade do concurso foi de dois anos, sendo prorrogado por mais dois.
Concurso Educação DF: novo edital já está autorizado
Em março deste ano, o secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, autorizou novos concursos Educação DF. O aval, divulgado no Diário Oficial, é para carreiras do magistério e de Assistência à Educação.
Para que os editais sejam divulgados ainda é necessária manifestação favorável das áreas técnicas de pessoal, orçamento e finanças, subordinadas às Secretarias Executivas da pasta da Economia.
À Folha Dirigida, a Secretaria de Educação informou que ainda não é possível prever uma data para o edital. Uma vez está em andamento um estudo para verificar os cargos vagos e a necessidade de servidores.
Por sua vez, o secretário de Educação do Distrito Federal, Leandro Cruz, prevê que o concurso será aberto no final de 2021. O secretário destacou, em coletiva de imprensa no ano passado, a importância do ingresso de servidores efetivos na pasta.
A carreira de Assistência à Educação do DF é composta pelas seguintes funções (com suas respectivas escolaridades exigidas e salários iniciais):
Monitor de gestão educacional (nível médio completo) – R$ 2.068,43 para 30 horas;
Técnico de gestão educacional (nível médio/técnico completo) – R$2.757,90 para 40 horas;
Analista de gestão educacional (nível superior em áreas determinadas no edital) – R$4.223,76 para 40 horas.
Já o quadro do magistério do DF apresenta o cargo de professor que trabalha 20 horas por semana e recebe, a princípio, R$2.618,57. Há ainda docentes com jornada de 40 horas, cujo salário inicial é de R$5.237,13.
Turbine seus estudos para o concurso Educação DF 2021
Com a autorização para novo concurso Educação DF, a indicação é iniciar os estudos o quanto antes. Isso porque a preparação antecipada aumenta as chances de aprovação.
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Subsecretário fala de edital e nomeação do novo concurso
O novo concurso para efetivos da Secretaria de Educação do Distrito Federal deve ter edital este ano para que as nomeações ocorram a partir de 2022. A estimativa foi passada por Idalmo Santos, subsecretário de Gestão de Pessoas da pasta.
No início de maio, ele participou de uma audiência pública virtual, na Câmara Legislativa do DF, em que ressaltou a necessidade de um concurso para efetivos e anunciou um prazo para o edital.
“Nosso concurso foi autorizado e já demos entrada. A previsão é que aconteça ainda este ano, inclusive para que a gente tenha a nomeação no início do ano que vem. Para que possamos começar o ano já com esse novo servidor”.
Idalmo Santos ressaltou que os trâmites do concurso Educação DF foram iniciados ano passado. Contudo, apenas em março, a Secretaria de Economia deu o aval para publicação do edital. “No momento, estamos vendo o impacto orçamentário. A gente já está com esse levantamento”, disse.
O subsecretário também revelou a intenção da Secretaria de Educação em criar o cargo efetivo de coordenador pedagógico. Segundo Idalmo Santos, atualmente, um professor tem que sair da sala de aula para assumir essa função pedagógica.
Com isso, é preciso contratar um professor temporário para assumir o lugar na docência. A proposta da pasta é criar a carreira de coordenador pedagógico, para que possa abrir concurso e contratar servidores específicos para essa função.
“Estamos falando de 6 mil profissionais que saíram da sala de aula para atuar em funções pedagógicas. Temos a necessidade de um coordenador pedagógico efetivo, que precisa ser professor por formação. Teremos um novo concurso, que deve começar com 3 mil candidatos”.
A Secretaria de Educação já tem um grupo de trabalho para atuar na criação desse cargo. Para isso, será necessário um diálogo com o Legislativo, que precisa aprovar a alteração na lei de cargos da pasta.