O presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Mario Moreira, confirmou a necessidade de um novo concurso Fiocruz. Ao tomar posse nesta sexta-feira, 12, o titular falou sobre o quadro de pessoal da instituição.
O presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Mario Moreira, confirmou a necessidade de um novo concurso Fiocruz. Ao tomar posse nesta sexta-feira, 12, o titular falou sobre o quadro de pessoal da instituição.
A necessidade de concurso não é um assunto novo para a fundação. Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc) já manifestava preocupação em relação ao quadro de pessoal.
Na época, a categoria pediu a convocação de aprovados no concurso de 2016. No entanto, o prazo de validade das seleções já havia terminado.
Na ocasião, o sindicato apontava a necessidade de complementação de servidores nos cargos de pesquisador, especialista, assistente técnico e assistente em Saúde Pública.
Sem concurso desde 2016, a Fundação Oswaldo Cruz realizou um processo seletivo, em 2020, com 1.172 vagas celetistas, em cargos da área da Saúde.
As oportunidades foram distribuídas por cargos dos níveis médio, técnico e superior, sendo eles: auxiliar administrativo e técnicos de radiologia, em farmácia e em enfermagem,
Assim como médicos (diversas áreas), enfermeiros (diversos), fisioterapeutas (rotina e plantonista), farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, médicos do trabalho e nutricionistas.
As vagas foram para atuação no Centro Hospitalar para a pandemia da Covid-19, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria e no Centro de Referência Professor Helio Fraga, da Escola Nacional de Saúde Pública, além da Coordenação de Saúde do Trabalhador da Fiocruz.
O processo seletivo da Fiocruz foi composto por uma análise curricular. Já os salários variaram entre R$1.500 e R$5 mil.
O último concurso Fiocruz foi realizado em 2016, com uma oferta de 119 vagas. Dessas, 58 foram para o cargo de pesquisador e 61 para técnicos. As funções exigiam os níveis superior e médio, respectivamente.
As oportunidades foram para lotação nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará, Rondônia, Pernambuco, Paraná, Bahia, Amazonas, Minas Gerais e Piauí, além do Distrito Federal.
A autorização para chamada dos 119 candidatos aprovados no concurso foi publicada em abril de 2019. Na época, a fundação ofereceu uma remuneração de R$3.418,81, para o técnico, e de R$7.159,06, para os pesquisadores.
Todos os concorrentes foram avaliados por meio de provas objetivas. No caso dos pesquisadores, o concurso contou ainda com uma avaliação de títulos.