A Secretaria de Segurança Urbana de São Paulo contratou o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) para organizar o novo concurso para Guarda Civil Metropolitana (GCM SP).
O extrato de contrato foi divulgado no Diário Oficial da Cidade desta terça-feira, 29. Ele ficará responsável por receber as inscrições, viabilizar e aplicar as etapas da seleção, como provas objetivas.
Com a contratação, o Ibade e a Secretaria de Segurança poderão se reunir para finalizar os detalhes do concurso, como por exemplo, o cronograma. Com tudo definido, o edital poderá ser publicado.
A oferta do concurso GCM SP será de mil vagas para guardas civis metropolitanos, conforme autorização concedida pelo prefeito Ricardo Nunes em outubro de 2021.
De acordo com dados do site da corporação, a carreira apresenta os seguintes requisitos: mínimo de 21 anos completos, até a data de encerramento das inscrições, e ensino médio completo.
Há ainda exigência de altura mínima de 1,68m, no caso dos homens, e 1,60m, se mulher. Tais requisitos devem ser confirmados em edital. Os salários atualizados ainda não foram divulgados.
A ideia inicial era que o novo concurso tivesse 1.700 vagas para guardas civis, divididas em três grupos de ingresso:
- 567 ingressos a partir de janeiro de 2022;
- 567 ingressos a partir de janeiro de 2023;
- 566 ingressos a partir de janeiro de 2024.
Tal proposição foi considerada viável do ponto de vista geral, técnico, jurídico e orçamentário pelos setores da Prefeitura de São Paulo. Porém, em um primeiro momento, o prefeito autorizou o ingresso de somente mil guardas.
Último concurso GCM SP teve oferta de 2 mil vagas
Em 2013, foi realizado o último concurso para ingresso na Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. A oferta foi de 2 mil vagas para o cargo de guarda, sendo 1.400 para o sexo masculino e 600 para o feminino.
A remuneração inicial era de R$1.377,72, para a jornada de 40 horas semanais. Os aprovados também tiveram direito a benefícios como auxílio-refeição no valor diário de R$13,46, podendo chegar a R$296,12 (média de 22 dias) e vale-alimentação mensal de R$244,36.
Com organização da Fundação Vunesp, os candidatos foram avaliados por prova objetiva e teste de aptidão física.
Na parte objetiva foram cobradas 50 questões, distribuídas entre as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico, Atualidades, Noções de Informática, Direitos Humanos e Geografia.
A contratação foi feita pelo regime estatuário. Após a nomeação, os guardas ingressaram no curso obrigatório de formação, com carga horária de 600 horas/aula.
Ao assinar o documento de posse, o candidato passa à condição de aluno-guarda e já é considerado funcionário público. O período de formação é em torno de seis meses.
