Concurso PC MG: novo requerimento reforça pressão pelo edital
Sindicato reforça pedido pela autorização do concurso Polícia Civil MG e envia requerimento junto com deputado.
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Publicado em:17/12/2020 às 09:09
Atualizado em:17/12/2020 às 09:09
O novo concurso Polícia Civil MG ainda precisa de autorização do estado, que não informou quando o aval será concedido. Mas, no que depender de autoridades do Legislativo e entidades sindicais, isso deve ser feito com urgência.
O Sindicato dos Servidores da PC MG (Sindpol MG) informou que, com o apoio do deputado estadual Sargento Rodrigues, um requerimento solicitando o novo edital está sendo enviado.
Segundo a entidade, ele pede providências para que seja pleiteada ao governador de Minas e à Câmara de Orçamento e Finanças (Cof), com o máximo empenho, a realização de concursos públicos para suprir o grave déficit das carreiras.
Em novembro, eles direcionaram diretamente à COF MG e à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), uma proposição que pedia o aval com urgência para a reposição das vagas.
O novo requerimento deve ser encaminhado à Polícia Civil de Minas Gerais pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV). Nele, o Legislativo também pede a estruturação das unidades policiais com aquisição de equipamentos, viaturas, coletes balísticos e armamentos, entre outros itens.
De acordo com o presidente do Sindpol MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, o sindicato já havia oficiado à Chefia de Polícia e contava com esse apoio do deputado estadual sargento Rodrigues.
“Precisamos com urgência de novos concursos públicos para suprir o déficit nas carreiras. Além de equipamentos básicos para os policiais civis terem condições de trabalhar.”
O sindicato disse que vai acompanhar, junto à Comissão de Segurança Pública da ALMG, o andamento desse requerimento.
A realização do concurso ainda depende da autorização do orçamento pela COF MG. Depois, será necessária a autorização do governo estadual.
O chefe da Polícia Civil, Wagner Pinto de Souza, já declarou que acredita nas perspectivas positivas para esse aval. Ele disse que está ciente das dificuldades financeiras do Estado, mas acredita no empenho do governador Romeu Zema para resolver o problema.
O pedido feito ao governo do Estado prevê a oferta de 1.514 vagas, entre carreiras administrativas e policiais, de níveis médio e superior. O número foi definido com base em estudo técnico realizado pela PC MG, tendo em vista o déficit no quadro de pessoal, mas também atendendo à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Confira a distribuição das vagas:
Carreira
Vagas
Delegado
201
Escrivão
317
Investigador
689
Médico legista
16
Perito
51
Analista
80
Técnico
160
As carreiras da área policial (delegado, escrivão, investigador, médico legista e perito) exigem o nível superior. No caso de médico e perito os iniciais são R$8.874,60.
Para escrivão e delegado os ganhos são de R$4.098,39 e R$11.475,57, respectivamente. Já o investigador tem inicial de R$3.688,58.
Na área administrativa a carreira de analista exige graduação e tem inicial de R$2.782,16. Já as vagas de técnico podem exigir o nível médio completo ou curso técnico em áreas como Enfermagem, Radiologia e outras. O inicial é de R$1.530,18.
Resumo concurso Polícia Civil MG
Órgão: Polícia Civil de Minas Gerais Cargos: delegado, escrivão, investigador, médico legista, perito, analista e técnico. Requisitos: níveis médio e superior Status: aguardando autorização Últimos editais: 2013e2018
Últimos concursos somaram milhares de vagas
Em 2018 a Polícia Civil de Minas realizou concurso para escrivão e delegado. Mas para as carreiras de perito, médico, analista e técnico, a última seleção foi realizada em 2013.
O edital trouxe a oferta de 1.497 vagas. Das oportunidades, 121 eram de médico legista e 95 de perito criminal. Outras 415 eram para analista e 866 para técnicos.
Sob organização da Fumarc, os candidatos foram avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Eram 60 questões sobre Língua Portuguesa, Matemática, Noções de Criminalística, Noções de Medicina Legal, Noções de Contabilidade, Noções de Informática e Direitos Humanos, variando de acordo com o cargo.
As demais etapas compreendiam:
avaliação psicológica;
exames biomédicos e biofísicos;
investigação social; e
curso de formação policial.
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