Conforme indicado no documento, o grupo será formado pelos seguintes membros:
- Rozeman Geise Rodrigues de Paula (presidente);
- Carla Ruledo Moretti Leite;
- Julyanne Boscoli Lanza Garrcia Silva;
- João Eduardo Santana Davanço;
- Eder Luis Flores de Araujo;
- Devair Aparecido Francisco; e
- Merson Alem Blanco.
Com a formação da comissão, a expectativa agora recai sobre a escolha da banca organizadora e, posteriormente, a publicação do edital do concurso PC MS.
O novo edital para a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul será destinado ao provimento de 400 vagas.
A autorização da seleção foi divulgada oficialmente no Diário Oficial do dia 22 de janeiro de 2025.
As oportunidades serão divididas entre as seguintes carreiras:
- 300 vagas para o cargo de investigador de Polícia Judiciária;
- 100 vagas para o cargo de escrivão de Polícia Judiciária.
A responsabilidade pela realização do concurso será da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
No momento, o salário inicial do aprovado será de R$5.295, conforme estipulado pela Lei Complementar nº 290 de 2021. Ao final da carreira, o valor poderá chegar a R$12.663,54.
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Comissão é formada para o novo concurso PC MS
(Foto: Ascom)
Cargos da PC MS aceitam cursos tecnólogos
Foi aprovado no final de 2024 o texto do projeto que permite a participação de candidatos com cursos de tecnólogo no concurso PC MS.
De acordo com a justificativa do PLC, a inclusão do diploma de tecnólogo atende ao art. 20, § 1º, da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis, Lei Federal nº 14.735, sancionada em novembro de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além da mudança na escolaridade, o concurso também poderá contar com novidades na seleção.
Isso porque está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado o Projeto de Lei Complementar 17/2024, que visa atualizar as normas de ingresso na Polícia Civil estadual.
De autoria do governo estadual, o texto propõe uma reestruturação no concurso, que será dividido em duas etapas.
A primeira fase, de caráter classificatório e eliminatório, incluirá provas escritas, práticas e/ou orais, avaliação de títulos específicos para a carreira, exame psicológico, médico-odontológico, de aptidão física e investigação social.
A segunda etapa será constituída pelo curso de formação, de caráter eliminatório.
O projeto também prevê a inclusão da investigação social, até o momento da posse do candidato.
Além disso, há a intenção de inserir uma cláusula na Lei Orgânica da PC MS, que exige o ressarcimento ao estado dos custos com o curso de formação, caso o candidato desista ou, após ser aprovado em todas as etapas, não tome posse.
Concurso PC MS pode ter edital até março
Em dezembro, o secretário de Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, anunciou que a expectativa é que o edital do novo concurso da PC MS seja divulgado até março de 2025.
Na ocasião, ele já indicava que o aval para o quantitativo de 400 vagas estava próximo, conforme estabelecido na portaria.
Segundo o secretário, o edital está em fase de elaboração pela Secretaria Estadual de Administração (SAD MS), e a previsão é que seja divulgado até o final do primeiro trimestre de 2025.
"A medida busca atender à demanda por reforço nas delegacias do Estado, alinhando-se aos investimentos no policiamento preventivo", afirmou o secretário Antonio Carlos Videira.
Último concurso PC MS foi realizado em 2017
O último concurso PC MS ocorreu em 2017, quando foi divulgado um edital com 180 vagas, sendo 100 para escrivão e 80 para investigador.
Os candidatos foram avaliados por meio das seguintes etapas: prova escrita objetiva, avaliação médico-odontológica, avaliação de aptidão física, avaliação psicológica, prova de títulos e prova prática de digitação.
Para a prova escrita objetiva, o concurso PC MS exigiu conhecimentos nas seguintes áreas:
- Língua Portuguesa;
- Raciocínio Lógico;
- Noções de Informática;
- Legislação Institucional;
- Noções de Direito Constitucional;
- Noções de Direito Administrativo;
- Noções de Direito Penal; e
- Noções de Direito Processual Penal.
Na época, para ser considerado aprovado na prova objetiva, o candidato precisava obter rendimento igual ou superior a 60% do total de pontos e não zerar nenhuma das matérias.