Wanderlei Barbosa (Republicanos) foi reeleito governador do Tocantins com 58,14% dos votos. Na segunda-feira, 3, ele falou sobre as prioridades para seu próximo mandato, como a realização de novos concursos públicos.
De acordo com o governador, o edital do concurso para Polícia Civil do Tocantins já está pronto.
"Estou com o edital pronto [para Polícia Civil]. Vamos fazer um concurso no ano que vem, para aumentar a segurança pública [...]" disse, em entrevista à TV Anhanguera.
Em resposta à Folha Dirigida, a Secretaria de Segurança informou que o edital do concurso PC TO está previsto para publicação até novembro.
Segundo a pasta, o déficit estimado na Polícia Civil é de 748 vagas, incluindo futuras aposentadorias nos próximos quatro anos (durante o prazo de validade do concurso).
A carência está distribuída da seguinte forma, pelas carreiras de nível superior:
A Secretaria de Segurança, porém, atenta que para a realização do concurso é necessário observar as questões legais e orçamentárias. Assim, nem todas as vagas serão abertas de imediato.
Também na área de Segurança, o concurso para Polícia Militar do Tocantins já foi realizado. O governador pretende convocar uma nova turma de aprovados no início de 2023.
"A Polícia Militar nós já fizemos o concurso, estamos recrutando e vamos chamar mais policiais agora em janeiro", afirmou.
O governador Wanderlei Barbosa ainda pretende realizar novos concursos para Saúde e Educação.
"O último concurso para Educação foi em 2008, há muito tempo. Daí para cá, muitos professores se aposentaram e tivemos que colocar contratos (temporários) durante todo esse tempo. E agora faremos um novo concurso para dar segurança jurídica e regularizar a carreira desses profissionais".
Ele completou: "na Saúde também vamos fazer um novo concurso. Agora já no próximo ano. Temos muitos enfermeiros, técnicos de enfermagem esperando essa oportunidade e também médicos".
O último concurso para ingresso na Polícia Civil do Tocantins foi realizado há oito anos. A oferta foi de 515 vagas para carreiras de nível superior. A seguir, confira a divisão das oportunidades:
A carreira de delegado teve como requisito o Bacharelado em Direito para inscrição. Os agentes, escrivães e papiloscopistas exigiram graduação em qualquer área.
Já para agente de necrotomia foi preciso ser graduado em Enfermagem. O perito legista deveria ter formação superior em Medicina. Enquanto o cargo de perito criminal exigiu graduação completa na área de atuação da vaga.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também foi requerida para todos os cargos. As remunerações, na época, chegaram a R$10.735,28, com possibilidade de reajustes.
A Fundação Aroeira foi a banca organizadora. Os candidatos foram submetidos a provas objetiva e discursiva, exames médico e psicológico, teste de aptidão física e avaliação de títulos. Além disso, passaram por um curso de formação.
O concurso foi homologado em 2017. O resultado final ficou válido por dois anos, sendo prorrogado, em 2019, por igual período. Durante esse tempo, os aprovados puderam ser convocados para preencher as vacâncias.
