Concurso PC TO: secretário reforça intenção de edital em 2023

Secretário de Segurança Pública reforça previsão de realizar um novo concurso PC TO ainda em 2023. Confira os detalhes!

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Publicado em:23/02/2023 às 14:30
Atualizado em:23/02/2023 às 14:30

O secretário de Segurança Público do Tocantins, Wlademir Costa Oliveira, reforçou a intenção de publicar o edital do novo concurso para Polícia Civil (PC TO) ainda em 2023. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 23, em entrevista à rádio Unitins FM. 

“Sem investimento a gente não consegue fazer nada. Então, o governador Wanderlei Barbosa tem investido bastante na Segurança Pública. Tivemos a implementação de mais 900 homens na Polícia Militar formados, está em andamento o concurso da Polícia Civil, que deve sair este ano e tivemos a entrega de material recente ao Corpo de Bombeiros”, disse o secretário. 

A Secretaria de Administração do Estado (Secad) informou à Folha Dirigida que a seleção passa por um estudo técnico e que o edital deve ser divulgado este ano. 

O déficit estimado na corporação é de 748 vagas, incluindo futuras aposentadorias nos próximos quatro anos (durante o prazo de validade do concurso). 

Farda de Polícia Civil do Tocantins
Concurso para Polícia Civil TO deve ter edital ainda este ano (Foto: Divulgação)

 A vacância está distribuída da seguinte maneira, pelas carreiras de nível superior:

  • 86 cargos vagos para delegados;
  • 99 cargos vagos para peritos;
  • 234 cargos vagos para agentes;
  • 233 cargos vagos para escrivães;
  • 18 cargos vagos para agente de necrotomia;
  • 78 cargos vagos para papiloscopistas.

É preciso, no entanto, se atentar para as questões legais e orçamentárias. Dessa forma, nem todas as vagas devem ser abertas de imediato. 

Concurso PC TO: edital com 1.500 vagas é solicitado

O deputado estadual Moisemar Marinho (PSB) solicitou a realização de um novo concurso para Polícia Civil do Tocantins com 1.500 vagas. Durante a sessão ordinária na Assembleia Legislativa de 14 de fevereiro, ele apresentou um requerimento em regime de urgência para a publicação do edital. 

Conforme o deputado, é fundamental fortalecer a segurança pública do Estado. Ele pede a abertura de 1.500 vagas para provimento imediato na Polícia Civil (PC TO). 

“Este concurso é importante para suprir o déficit do quadro de pessoal na instituição. A falta de pessoal para realização do importante trabalho desenvolvido pela Polícia Civil prejudica a eficiência dos trabalhos de investigação e inteligência da Secretaria de Segurança Pública à população”, disse Moisemar.

O parlamentar, que é policial civil, defende novos concursos para oxigenar a corporação. 

“Muitas cidades do Tocantins não contam com a presença de policiais civis, pois não existem policiais suficientes para atender os 139 municípios”, ressaltou.

Último concurso para PC TO ocorreu em 2014

O último concurso para ingresso na Polícia Civil do Tocantins foi realizado em 2014. A oferta foi de 515 vagas para carreiras de nível superior. A seguir, veja a divisão das oportunidades:

  • Delegado: 131 vagas (97 imediatas, 29 para cadastro e 5 para pessoas com deficiência);
  • Médico Legista: 12 vagas (9 imediatas e três para cadastro);
  • Peritos: 74 vagas (56 imediatas e 18 para cadastro);
  • Agente de necrotomia: 26 vagas (19 imediatas, 6 cadastro e 1 PcD);
  • Papiloscopista: 13 vagas (9 imediatas, 3 cadastro e 1 PcD);
  • Escrivão: 210 vagas (153 imediatas, 48 cadastro e 9 PcD);
  • Agente de polícia: 49 vagas (35 imediatas, 11 cadastro e 3 PcD).

O cargo de delegado exigiu o Bacharelado em Direito para inscrição. Os agentes, escrivães e papiloscopistas tiveram como requisito a graduação em qualquer área.

Já para agente de necrotomia foi necessário ser graduado em Enfermagem. O perito legista deveria ter formação superior em Medicina. Enquanto o cargo de perito criminal exigiu graduação completa na área de atuação da vaga. 

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também foi uma exigência para todos os cargos. As remunerações, na ocasião, chegaram a R$10.735,28, com possibilidade de reajustes.

A Fundação Aroeira foi a banca organizadora. Os candidatos foram avaliados por provas objetiva e discursiva, exames médico e psicológico, teste de aptidão física e avaliação de títulos. Além disso, passaram por um curso de formação.

O concurso foi homologado em 2017. O resultado final ficou válido por dois anos, sendo prorrogado, em 2019, por igual período. Durante esse tempo, os aprovados puderam ser convocados para preencher as carências.