Concurso Polícia Penal AL: proposta do Cebraspe é aceita
O concurso Polícia Penal AL pode ter o Cebraspe como organizador, após a comissão aprovar, nesta segunda, 1º, a proposta da banca.
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Publicado em:01/03/2021 às 21:00
Atualizado em:01/03/2021 às 21:00
O concurso Polícia Penal AL pode ter o Cebraspe como organizador. De acordo com o processo interno da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris AL), a comissão aceitou, formalmente, a proposta da banca.
O preço proposto pela organizadora foi apresentado no dia 25 de fevereiro à Seris AL. Nesta segunda-feira, 1º, a banca teve sua proposta aceita.
Vale lembrar que em janeiro, em entrevista exclusiva à Folha Dirigida, o secretário do Planejamento, Gestão e Patrimônio da Seplag, Fabrício Marques Santos, já tinha adiantado o nome da banca.
Segundo ele, o Cebraspe estava entre as bancas mais cotadas por conta do seu histórico e necessidade de realizar as seleções de forma célere.
"Nesses últimos anos que estou na frente da pasta, todos os concursos foram feitos pelo Cebraspe [...] É o caminho mais natural para a realização dos concursos", disse o secretário.
De acordo com a Seplag, o governo trabalha para publicar todos os editais, que estão previstos no estado, entre os meses de abril e junho.
Ao todo, o novo concurso contará com 300 vagaspara o posto de policial penal (antigo agente penitenciário). A carreira exige o nível superior dos candidatos. Já os ganhos iniciais são de R$3.800.
Resumo sobre a seleção
Órgão: Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris AL)
Segundo a Seris, o Estado de Alagoas realizou seu primeiro e único concurso para o cargo de agente penitenciário em 2006. Na época, foram oferecidas 1.200 vagas, mas apenas 925 foram ocupadas.
"Desde então, centenas de servidores se desligaram, gerando déficit de pessoal", disse a pasta.
O estado terminou o ano de 2019 com apenas 612 agentes efetivos. Desde o último concurso, foram 313 desligamentos.
Em contrapartida, a Seris afirmou que a população carcerária, neste mesmo período, aumentou significativamente, em torno de 156% na última década conforme dados da Chefia de Pesquisa e Estatística.
"A categoria não se renova há 13 anos e tem ficado envelhecida e desde o início desse expediente vem exercendo uma carga do serviço extraordinário de mais 40 horas/mês em média por agente penitenciário, em ambiente de alta periculosidade, causando adoecimento físico e psicológico da categoria", disse a pasta.