O seu sonho é se tornar um policial rodoviário federal? Essa é uma das carreiras mais almejadas no serviço público, sobretudo na área da Segurança Pública. Mas, você sabe o que faz um PRF, como atua e as vantagens de se tornar um?
As respostas dessas e outras perguntas poderão ser encontradas nesta matéria. Pensando em ajudar a você, futuro servidor, que quer saber mais sobre a carreira, FOLHA DIRIGIDA criou este guia com todas as principais informações.
Primeiramente, vamos começar lembrando que nesta data, dia 23 de julho, é comemorado o Dia do Policial Rodoviário Federal, pois foi quando, em 1935, ocorreu a criação do primeiro quadro de policiais da PRF.
Além disso, também vale relembrar que a corporação possui uma carreira única na área policial - diferentemente, por exemplo, da Polícia Federal, que divide-se em cinco cargos. Para concorrer, basta ter o nível superior em qualquer área.
Já que começamos a falar no que é preciso para concorrer ao concurso da Polícia Rodoviária Federal, vamos nos aprofundar neste assunto. Podem concorrer candidatos com curso de nível superior em qualquer área, cujo diploma deve ser em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC)
O candidato precisa, ainda, ter idade de 18 a 65 anos. O concurso PRF é destinado a candidatos de ambos os sexos, sejam homens ou mulheres.
A corporação ainda exige que o candidato tenha carteira nacional de habilitação (CNH), na categoria B ou superior. A comprovação da CNH deverá ser feita no curso de formação.
Resumindo, é necessário:
Muita gente tem essa dúvida, se o nível superior tecnólogo é aceito. A resposta é sim, desde que obedeça às diretrizes dispostas na Resolução CNE/CP 3 de 18 de dezembro de 2002, em seu Art. 4º.
De acordo com a resolução, ela institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
“Art. 4º Os cursos superiores de tecnologia são cursos de graduação, com características especiais, e obedecerão às diretrizes contidas no Parecer CNE/CES 436/2001 e conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo”.
Em tese, a principal atribuição da PRF é realizar a fiscalização e o policiamento ostensivo das rodovias federais, mais conhecidas como BRs. O cargo foi criado sob o nome de inspetores de tráfego.
É o policial rodoviário federal quem executa as atividades fim da PRF, tais como planejamento de operações, fiscalizações de trânsito e combate à criminalidade.
Estão entre as atribuições dos policiais rodoviários federais as seguintes atividades:
Preservar a ordem, a segurança pública e o patrimônio da União, por meio do patrulhamento ostensivo das rodovias federais;
Atuar na prevenção de acidentes e realizar o atendimento a vítimas nas rodovias federais;
Realizar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de bens e pessoas;
Exercer os poderes de autoridade de trânsito, autuando infratores, cobrando e arrecadando multas;
Assegurar a livre circulação das vias, especialmente em casos de acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;
O sonho e o desejo de se tornar um PRF, muita das vezes, é pessoal. Isso mesmo, cada um pode escolher por vocação ou vontade. Mas, são muitas as vantagens de se tornar um policial rodoviário federal.
Uma das vantagens, apontadas por quem já faz parte, é o cargo único, que diferencia o órgão das demais forças policiais.
Além disso, tem a possibilidade de qualquer policial assumir funções de chefia, desde a mais simples até a maior delas, a de diretor-geral.
Para você que deseja se tornar um PRF, é preciso começar a estudar mesmo sem ter um edital publicado. A primeira etapa do concurso é a prova objetiva, com caráter eliminatório e classificatório.
Nos últimos anos, a seleção foi organizada pelo Cebraspe. No mesmo dia da objetiva, também é realizada a prova de redação. A banca, na prova anterior, cobrou 120 questões, distribuídas por três blocos, que foram:
Bloco I
Bloco II
Bloco III
Além da prova objetiva, o futuro polIcial ainda passa por outras avaliações, até o sonhado curso de formação - que antecede a posse. As etapas de eventos complementares são:
⇒ Sede, em Brasília
⇒ 27 superintendências regionais
⇒ 150 delegacias
⇒ 413 unidades operacionais
⇒ Total de mais de 550 unidades em todo o país
