Concurso Rioprevidência depende do governo e de Conselho do RRF

Autorizado em 2020, o edital do concurso Rioprevidência precisa do apoio do governo e do aval do Conselho do Regime de Recuperação Fiscal.

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Publicado em:29/03/2021 às 10:40
Atualizado em:29/03/2021 às 10:40

Suspenso desde julho de 2020, o concurso Rioprevidência depende agora do apoio do Governo do Estado e do aval do Conselho do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para ocorrer.

Diante do andamento do concurso da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Folha Dirigida conversou com o Fundo Único de Previdência Social do Estado, para saber sobre a sua seleção, que também estava prevista em 2020.

Na época, o Estado realizou o bloqueio de cargos em diversos órgãos, impedindo a abertura de concursos já autorizados, como os da PC RJ e do Rioprevidência.

No entanto, neste ano, a Polícia Civil teve o apoio do governo e recebeu o aval da Procuradoria Geral e do Conselho do RRF. O mesmo, porém, não ocorreu com o Fundo Único de Previdência Social do Estado.

Segundo a autarquia, ainda não há previsão para a realização do concurso, que depende de outros órgãos jurídicos para ocorrer.
 

"Ainda estamos em Regime de Recuperação Fiscal, portanto, o Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro vai preencher essas vagas quando todas as questões pertinentes ao regime e à decisão se o concurso vai ocorrer ou não for sancionada", disse a autarquia à Folha Dirigida.


Questionado sobre como vai amenizar a falta de pessoal, o Rioprevidência informou que tomará medidas assim que possível, mas que depende de questões jurídicas internas e externas, além de outras esferas governamentais, para isso.
 

"Assim que os trâmites forem sancionados, nós daremos prosseguimento ao objetivo de amenizar tais vacâncias", concluiu a autarquia.

Concurso Rioprevidência depende do governo e de Conselho do RRF (Foto: Juliana Góes)
Concurso Rioprevidência depende do governo e de Conselho do RRF
(Foto: Juliana Góes)


Concurso Rioprevidência tinha 41 vagas autorizadas


Em 2020, o concurso Rioprevidência teve 41 vagas autorizadas, sendo 18 para a carreira de assistente previdenciário (nível médio) e 23 para especialista em previdência social (nível superior). 

Na época, no entanto, o presidente da autarquia, Sérgio Aureliano, afirmou que tinha 52 vacâncias. Em junho, o Governo do Estado bloqueou 15 cargos, sendo eles: 12 de assistente previdenciário e três de especialista em previdência social.

Apesar disso, a autarquia ainda poderia realizar o concurso com 26 vagas (menos 15 do aval de 41) ou até com 37 oportunidades (menos 15 de um total de 52 cargos vagos).

No entanto, o presidente do Rioprevidência, em acordo com o estado, optou por suspender o concurso enquanto for vigente o bloqueio dos cargos da autarquia.

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Saiba tudo sobre a seleção

  • Órgão: Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro
  • Banca: a definir
  • Cargos: assistente previdenciário e especialista em previdência social (informática, contador, advogado, economista e atuário)
  • Requisitos: níveis médio e superior
  • Vagas: 41 autorizadas
  • Remuneração: R$3.072 (médio) e R$7.635 (superior)
  • Status: suspenso
  • Último edital: publicado em 2014 pela Ceperj - confira aqui!


Saiba como foi o último concurso Rioprevidência


último concurso Rioprevidência ocorreu em 2014. Ao todo, foram oferecidas 85 vagas, sendo 50 para assistente e 35 para especialista previdenciário. As remunerações eram de R$2.866,64 e R$7.095,94, respectivamente.

O concurso foi organizado pela Ceperj e os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas (todos os cargos) e discursivas (especialista).

O exame de múltipla-escolha contou com 70 questões para o nível médio e 80 para o superior. Conforme a carreira escolhida, foram cobradas questões de: 

  • Língua Portuguesa,
  • Informática,
  • Raciocínio Lógico,
  • Direito (Constitucional, Administrativo, Previdenciário e Previdência Social),
  • Legislação Básica e
  • Noções de Previdência Social.

A prova ainda teve perguntas de Conhecimentos Específicos para o nível superior. Além disso, os inscritos na função de especialista realizaram uma avaliação de títulos.

Os habilitados foram contratados conforme o regime estatutário, o que garante a estabilidade dos servidores.