Concurso Senado 2022: Casa autoriza trabalhos da comissão

Senado Federal autoriza comissão examinadora do novo concurso a iniciar preparativos e escolher a banca organizadora. Confira os detalhes!

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Publicado em:08/04/2022 às 17:25
Atualizado em:08/04/2022 às 17:25

Depois de a Mesa Diretora autorizar a realização do novo concurso público, o Senado Federal formará uma comissão examinadora para iniciar os preparativos do edital. O grupo será responsável, por exemplo, pela escolha da banca organizadora da seleção. 

O Boletim Administrativo do Senado desta sexta-feira, 8, traz a estrutura da comissão examinadora. O grupo será composto por: 

I - um representante da Primeira-Secretaria; 

II - um representante da Diretoria-Geral; 

III - um representante da Advocacia do Senado Federal; 

IV - um representante da Secretaria de Administração de Contratações; 

V - um representante da Secretaria de Gestão de Pessoas; 

VI - um representante da Secretaria de Polícia do Senado Federal.

A Diretoria-Geral designará os representantes da comissão e aprovará o regulamento do concurso. 

Em 2019, um concurso para o Senado chegou a ser autorizado para o preenchimento de 40 anos. Na ocasião, uma comissão examinadora foi formada. O grupo elaborou o projeto básico, recebeu propostas de bancas organizadoras e indicou o Cebraspe como instituição a ser contratada para aplicação das provas.

Contudo, no auge da pandemia da Covid-19, em agosto de 2020, a comissão foi suspensa. A justificativa foi a contenção de gastos diante da situação epidemiológica.

Plenário do Senado Federal
Senado Federal tem autorização para realizar novo concurso
em 2022 (Foto: Divulgação)

De acordo com nota publicada na Agência Senado de Notícias, com a nova autorização do concurso, a comissão está autorizada a iniciar a seleção da banca organizadora. Não há informação se a composição do grupo será a mesma ou serão feitas mudanças. 

Concurso Senado terá oferta de 19 vagas de nível superior

Nesta sexta-feira, 8, também foi publicada a autorização para o novo concurso Senado. O aval é para preenchimento de 19 vagas, distribuídas por quatro carreiras: policial legislativo, advogado, consultor legislativo e analista legislativo. 

Para policial legislativo serão seis oportunidades disponíveis. A carreira terá como requisito o nível superior completo em qualquer área e a Carteira Nacional de Habilitação na categoria B. Os salários iniciais são de R$20.410,07.

Para advogado há uma vaga destinada a graduados em Direito. As remunerações iniciais são de R$34.443,96.

Já para consultor legislativo são duas vagas nas especialidades de Assessoramento em Orçamentos e Assessoramento Legislativo. Em ambos os casos, a exigência é o nível superior. Os ganhos são de R$34.443,96

Também serão abertas dez vagas para analista legislativo nas áreas a seguir: 

  • Administração;
  • Arquivologia;
  • Assistência Social;
  • Contabilidade;
  • Enfermagem;
  • Informática Legislativa;
  • Processo Legislativo;
  • Registro e Redação Parlamentar;
  • Engenharia do Trabalho;
  • Engenharia Eletrônica e Telecomunicações.

Para se candidatar é necessário ter a graduação na respectiva área. Os ganhos atuais para analista são de R$26.880,04. Todos os valores já contam com o auxílio-alimentação de R$982,28.

Estrutura de provas do concurso Senado estava definida

Folha Dirigida teve acesso ao projeto básico do concurso Senado de 2019, que tinha sido autorizado. O documento tinha informações importantes, como cargos, vagas, estrutura de provas e disciplinas que serão cobradas.

De acordo com o projeto do edital, os concorrentes seriam avaliados pelas seguintes etapas:

Policial legislativo: prova objetiva; prova discursiva; exame de sanidade física e mental; teste de aptidão física; exame psicotécnico; sindicância de vida pregressa e investigação social; prova de títulos.

Analista legislativo: prova objetiva; prova discursiva; prova prática (para especialidade de registro e redação parlamentar); prova de títulos.

Advogado: prova objetiva; prova discursiva; prova oral; prova de títulos.

As avaliações objetivas e discursivas seriam aplicadas em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal. As outras fases ocorreriam somente na capital federal, inclusive a prova discursiva para o cargo de advogado.

Tal estrutura pode ser mantida no próximo concurso ou passar por mudanças a partir das determinações da comissão organizadora.