Concurso SME SP: aprovado aumento do piso salarial dos professores
Câmara aprova reajuste salarial de professores e servidores da Educação de São Paulo. Aprovados no novo concurso SME SP serão beneficiados!
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Publicado em:17/08/2022 às 17:28
Atualizado em:17/08/2022 às 17:28
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na terça-feira, 16, o aumento do piso salarial inicial do professor da Rede Municipal de R$3.832,37 para R$5.050. O reajuste de 31,8% também foi garantido nos pisos salariais iniciais para todas as categorias da Secretaria de Educação (SME SP).
O aumento está previsto no projeto de Lei 428/2022, de autoria da Prefeitura e aprovado pela Câmara Municipal. Cerca de 126 mil servidores ativos e aposentados da SME SP serão beneficiados, além dos aprovados no próximo concurso público.
O último reajuste aos servidores do quadro da Educação (QPE) de 3% tinha sido concedido em 2020.
O projeto de Lei também prevê uma atualização nos valores dos auxílio-alimentação e auxílio-refeição a partir de janeiro de 2023. Haverá um aumento de R$50 para todas as faixas salariais no auxílio alimentação, ampliando o valor de R$550 para R$600 aos servidores que recebem até três salários mínimos.
Já o auxílio refeição vai subir de R$21,81 para R$25,00 por dia trabalhado e passará a ser oferecido também aos servidores que ganham até 10 salários mínimos – hoje ganham os que recebem até oito salários mínimos.
Salário inicial de professores da SME SP passará de R$3.832,37
para R$5.050 (Foto: Divulgação)
De acordo com o secretário de Educação de São Paulo, Fernando Padula, o aumento e a ampliação dos benefícios é uma forma de reconhecer e valorizar todos os servidores da pasta.
“Ao mesmo tempo, ao estabelecermos o piso salarial inicial de R$5.050 para os professores também conseguimos atrair novos talentos para esta carreira tão fundamental nos dias de hoje.”
Prefeitura autoriza concurso SME SP com 3 mil vagas efetivas
A abertura de um novo concurso SME SP está autorizada pela Prefeitura de São Paulo desde o final de 2021. A oferta será de 3.250 vagas efetivas.
Desse total, 1.270 serão para o cargo de professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental I e 1.980 para professor de Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
Com isso, a FGV ficará responsável por receber as inscrições da seleção em seu site. Além de viabilizar e aplicar as etapas, como as provas objetivas.
Ainda não há um prazo oficial para publicação do edital. Porém, de acordo com nota publicada pela própria prefeitura, as nomeações de aprovados estão previstas para o final deste ano ou início de 2023.
"O prefeito já autorizou a realização de concurso público para mais 3.250 profissionais com nomeações para final de 2022 ou início de 2023”, consta na nota.
Últimos concursos SME SP ocorreram em 2019 e 2014
Em 2019, foi realizado o último concurso SME SP para efetivos. No total, foram disponibilizadas 1.109 vagas para auxiliar técnico de Educação, divididas entre ampla concorrência (831), negros (222) e pessoas com deficiência (56). Os salários eram de R$1.541,14 por mês.
Ainda em 2019, a pasta publicou um edital para contratação de 628 coordenadores pedagógicos. A carreira teve como requisito nível superior em Pedagogia plena, pós-graduação em Educação e experiência mínima de três anos no magistério. As etapas de avaliação foram prova objetiva, dissertativa e de títulos.
Em 2014, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo realizou o último concurso para professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A oferta foi de 3.514 vagas.
Para concorrer foi preciso ter ensino superior com licenciatura plena em Pedagogia ou nível médio com habilitação para o magistério.
A banca organizadora foi o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). Os candidatos foram avaliados por provas objetivas e dissertativas.
Ao ingressar na carreira, os professores foram submetidos à Jornada Básica Docente de 30 horas/aula semanais.
A remuneração inicial, na ocasião, era equivalente a R$1.862,50 para formação em magistério. Já os profissionais com nível superior em Pedagogia receberam R$2.250.
Os novos profissionais foram responsáveis por complementar o quadro de educadores nas Escolas Municipais de Educação Infantil, Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio da Capital de São Paulo.
