Concurso TCM-SP: tribunal analisa propostas de bancas organizadoras
As propostas de bancas organizadoras para o novo concurso TCM-SP com 102 vagas estão em análise na Assessoria Jurídica de Controle Externo
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Publicado em:08/11/2019 às 13:48
Atualizado em:08/11/2019 às 13:48
O Tribunal de Contas do Município de São Paulo já analisa propostas de bancas organizadoras para o novo concurso TCM-SP com 102 vagas. As instituições participantes enviaram seus preços, na abertura do processo de licitação.
A comissão já deu aval para as propostas que, no momento, estão em análise pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. Depois, serão encaminhadas para o parecer da Administração Superior. As informações foram passadas à FOLHA DIRIGIDA nesta sexta-feira, 8, pelo setor de Recursos Humanos do tribunal.
Questionado sobre um prazo para o edital, o departamento disse que isso só será definido após a contratação da banca. Uma vez que é a organizadora que recebe as inscrições do concurso e aplica as etapas, como provas objetivas.
Das 102 vagas autorizadas para o concurso TCM-SP, dez são para auxiliar técnico de fiscalização. O cargo exige nível médio completo. O vencimento básico é de R$4.907,45 para 40 horas de trabalho por semana.
Depois de seis meses, os servidores podem receber a gratificação de incentivo à especialização e produtividade no valor de R$5.124,95. Dessa maneira, a remuneração pode chegar a R$10.032,40.
As demais 92 oportunidades são para carreira de agente de fiscalização. Desse quantitativo, duas oportunidades serão imediatas e 90 para formação de cadastro de reserva. Para concorrer será preciso ter nível superior nas especialidades indicadas no edital.
Os agentes do TCM-SP recebem R$18.829,53, valor composto pelo salário básico de R$10.818,37 somado com a gratificação de R$8.011,16. O valor da remuneração, no entanto, pode se tornar ainda mais atrativos com os benefícios. Além disso, com a progressão na carreira, os profissionais podem ganhar R$29 mil.
Em junho, o tribunal formou duas comissões organizadoras: uma para ficar à frente dos trâmites do concurso de auxiliar de fiscalização (cargo de nível médio) e outra para agente de fiscalização (nível superior).
Em ambos os casos, os integrantes do grupo são responsáveis por toda parte interna de planejamento da seleção. O que incluiu, por exemplo, a elaboração do projeto básico do edital.
Esse documento, também conhecido como termo de referência, apresenta os principais dados do concurso, como vagas, cargos, escolaridades, salários, etapas e cronograma previsto. Quando pronto, o projeto básico integra a licitação para escolha da banca organizadora.
As instituições recebem o documento para que possam fazer sua proposta de preço para ficar à frente do concurso.
O cargo de agente de fiscalização pode trazer chances em diversas áreas. FOLHA DIRIGIDA chegou a questionar o setor de Recursos Humanos do TCM-SP sobre isso. O departamento, por sua vez, disse que os trabalhos ainda foram concluídos.
Poderão ser oferecidas vagas para administrador; assistente educacional; assistente social; bibliotecário; contador; Direito; economista; enfermeiro; engenheiro; escrivão de ata; Tecnologia da Informação.
O aval para abertura do concurso TCM-SP para agente de fiscalização foi publicado no Diário Oficial do Município de São Paulo, em junho.
Último concurso TCM-SP para auxiliar foi realizado em 2006
Por outro lado, o concurso para auxiliar técnico de fiscalização do TCM-SP está autorizado desde janeiro de 2018. Mas, ficou muitos meses sem andamento. No ano passado, servidores da comissão organizadora chegaram a ser escolhidos.
O setor de Recursos Humanos, no entanto, esclareceu que para os trâmites serem iniciados era preciso que os nomes saíssem no Diário Oficial. O tribunal detalhou, na época, que a demora foi decorrente das mudanças na presidência do órgão.
O último concurso para o cargo ocorreu há 13 anos. O edital trouxe a oferta de 23 vagas para a área de suporte administrativo. Houve reserva de uma vaga para pessoas com deficiência. O Instituto Cetro foi a banca organizadora.
Os participantes foram submetidos a provas objetivas e de redação, de caráter eliminatório e classificatório. A objetiva foi composta por 60 questões de Conhecimentos Gerais (Português, Matemática e Noções de Informática) e Conhecimentos Específicos relacionados ao cargo de legislação específica presente no conteúdo programático.
Foi aprovado na prova objetiva quem obteve nota mínima de 50 em cada uma das provas e total de pontos maior ou igual a 200. Os classificados foram avaliados também por uma redação, em que elaboraram dissertação sobre tema geral.
Somente foram corrigidas as redações dos primeiros habilitados e com melhor classificação na prova objetiva.