Concurso TJ AP: tribunal responde o que falta para o edital

Em resposta à Folha Dirigida, secretário geral fala sobre o novo concurso TJ AP e o que falta para a publicação do edital. Confira!

Autor:
Publicado em:22/03/2023 às 10:15
Atualizado em:31/07/2023 às 04:30

Um novo concurso para o Tribunal de Justiça do Amapá (TJ AP) está em preparação. Em resposta à Folha Dirigida, o secretário geral do órgão, Veridiano Colares, explicou o que falta para a publicação do edital. 

De acordo com ele, no momento existem tratativas internas da comissão do concurso para a elaboração do edital. Ainda falta finalizar a quantificação da demanda por novos servidores e os critérios de seleção. 

"Falta à elaboração do Edital a finalização de aspectos internos da quantificação da demanda e critérios que figurarão no Edital, bem como a dirimição de questões legais quanto à concessão de gratuidades", disse Veridiano Colares. 

O TJ do Amapá já contratou a Fundação Getulio Vargas (FGV) como banca organizadora do concurso. Ela será responsável por receber as inscrições, viabilizar e aplicar as etapas da seleção, como as provas objetivas. 

O tribunal e a banca ainda devem chegar a um acordo sobre o cronograma do novo concurso TJ AP. Segundo o secretário geral, a estimativa é que a seleção seja realizada no curso do exercício vigente, ou seja, até 2025. 

Entrada do prédio do Tribunal de Justiça do Amapá
TJ AP prepara novo concurso para ingresso de servidores (Foto: Divulgação)

"Ainda não há prazo para finalização do Edital, e consequentemente, não há também para as demais fases do Certame. A Comissão do Concurso trabalha com a previsão de realização do Certame ainda no curso do Exercício vigente", concluiu Veridiano Colares.

Concurso TJ AP deve contemplar técnicos e analistas

Estão previstas 30 vagas para técnicos e analistas judiciários no novo concurso do TJ AP. O quantitativo, a lista de cargos e a estrutura de provas constam no projeto básico, ao qual a reportagem da Folha Dirigida teve acesso. 

Confira a divisão das vagas por cargos e níveis de escolaridade:

Técnico Judiciário (nível médio): 6 vagas distribuídas nas áreas de

  • Área Judiciária e Administrativa: 5 vagas;
  • Especialidade Comissário da Infância e da Juventude: 1 vaga.

Analista Judiciário (nível superior): 24 vagas distribuídas nas áreas de

  • Área Judiciária: 1 vaga;
  • Administração: 1 vaga
  • Administração em Redes de Computadores: 2 vagas;
  • Informática: 2 vagas;
  • Assistente Social: 2 vagas;
  • Contador: 2 vagas;
  • Engenheiro: 1 vaga;
  • Estatístico: 1 vaga;
  • Pedagogo: 1 vaga;
  • Psicólogo: 2 vagas;
  • Tecnologia da Informação (Segurança da Informação, Telecomunicações, Banco de Dados e Desenvolvimento de Sistemas): 8 vagas;
  • Execução de Mandados: 1 vaga.

Também será formado um cadastro de reserva. Os vencimentos serão de R$6.005,60 para técnico judiciário e R$7.813,11 para analista judiciário. 

De acordo com o projeto básico, o concurso será composto por etapa única para todos os cargos: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação ocorrerá no município de Macapá. 

Os candidatos deverão responder a 80 questões sobre Conhecimentos Básicos e Conhecimentos Específicos. As avaliações serão em horários distintos para os cargos de técnico e analista, permitindo a participação de um mesmo candidato em ambos os processos seletivos.

O prazo de validade do concurso será de dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. 

Último concurso TJ AP para área de apoio foi em 2014

Em 2014, foi realizado o último concurso para área de apoio do Tribunal de Justiça do Amapá. No total, foram disponibilizadas 100 vagas para cargos dos níveis médio e superior.

Foi possível se candidatar a técnico judiciário (30) e analista (70 vagas) com atuação nas seguintes áreas: Execução de mandados (oficial de justiça), Administração, Arquitetura, Arquivologia, Contabilidade, Biblioteconomia, Enfermagem, Engenharia Civil e Elétrica, História.

Assim como Jornalismo, Medicina do Trabalho, Psiquiatria, Museologia, Psicologia, Revisão de textos, Serviço Social, Taquigrafia e Tecnologia da Informação.

Os salários para analistas, na época, eram de R$6.009,16 e para os técnicos de R$4.619, ambos com jornada de trabalho de oito horas diárias. Houve ainda reserva de vagas para pessoas com deficiência.

A banca organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). Os candidatos foram submetidos a provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório.