Concurso TJ MG: reajuste salarial dos servidores é aprovado

Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprova reajuste salarial dos servidores do Poder Judiciário, aprovados nos concursos TJ MG. Veja!

Autor:
Publicado em:31/03/2022 às 11:34
Atualizado em:31/03/2022 às 11:34

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou na quarta-feira, 30, o projeto de lei 3.382/2021, que reajusta os salários dos servidores do Poder Judiciário do Estado. O aumento é de 2,4% a partir de maio de 2020 e 6,76% a partir de maio de 2021. 

O texto foi aprovado em segundo turno com 55 votos favoráveis e nenhum contrário. Com isso, segue para sanção do governador Romeu Zema. 

Em caso da lei ser sancionada, os aprovados no novo concurso TJ MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) já terão direito aos valores reajustados. 

Atualmente, o vencimento básico para oficial judiciário (nível médio) é de R$2.986,57. Já para analista judiciário (nível superior) é de R$4.677,09. 

Os servidores ainda recebem benefícios como: auxílio-alimentação de R$1.100; auxílio-transporte de R$150 e auxílio saúde. 

Prédio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
AL MG aprova reajuste salarial dos servidores do Poder Judiciário
mineiro (Foto: Divulgação)

Também foram aprovados projetos que tratam dos servidores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Defensoria Pública Estadual e do próprio Poder Legislativo.

Concurso TJ MG tem edital previsto até abril

O TJ de Minas Gerais prepara um novo concurso público, cujo edital está previsto para ser publicado entre março e abril de 2022. A oferta será para os cargos de oficial e analista judiciário.

Serão disponibilizadas vagas imediatas e para formação de cadastro de reserva. Veja a distribuição das especialidades que serão contempladas no próximo edital por cargo e nível de escolaridade:

Nível médio - oficial judiciário nas especialidades de:

  • Oficial de justiça (tem como requisito apenas o ensino médio completo);
  • Assistente Técnico de controle financeiro (tem como requisito o curso médio/técnico de Contabilidade). 

Nível superior - analista judiciário nas especialidades de: 

  • Administrador (requer graduação em  Administração ou Gestão Pública);
  • Analista de Tecnologia da Informação (requer graduação em Tecnologia da Informação e experiência mínima de dois anos na área);
  • Analista Judiciário (requer graduação em Direito);
  • Assistente Social (requer graduação em Serviço Social e registro no órgão competente);
  • Bibliotecário (requer graduação em Biblioteconomia e registro no órgão competente);
  • Contador (requer graduação em Ciências Contábeis e registro no órgão competente);
  • Enfermeiro (requer graduação em Enfermagem e registro no órgão competente);
  • Engenheiro Civil (requer graduação em Engenharia Civil e registro no órgão competente);
  • Engenheiro Eletricista (requer graduação em Engenharia Elétrica e registro no órgão competente);
  • Engenheiro Mecânico (requer graduação em Engenharia Mecânica e registro no órgão competente);
  • Médico (requer graduação em Medicina e registro no órgão competente);
  • Psicólogo (requer graduação em Psicologia e registro no órgão competente);
  • Revisor Jurídico (requer graduação em Letras ou Direito e registro no órgão competente). 

Os aprovados poderão ser lotados em diferentes comarcas do estado de Minas Gerais. A grande maioria das vagas será destinada a Belo Horizonte e Secretaria do Tribunal de Justiça.

Estrutura do concurso terá provas objetivas e discursivas 

Todos os candidatos do concurso TJ MG serão avaliados por provas objetivas. Apenas os inscritos a analista judiciário também realizarão provas discursivas. 

A aplicação ocorrerá nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Diamantina, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.

O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi o escolhido para organizar e aplicar as provas do concurso.

De acordo com  o projeto básico, que funciona como um espelho para o edital, os concorrentes deverão responder a 60 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:

Oficial Judiciário (todas as especialidades) 

Disciplinas Número de questões
Língua Portuguesa 15
Noções de Direito 15
Noções de Informática 5
Conhecimentos Específicos 20
Raciocínio Lógico 5

Analista Judiciário (especialidade Tecnologia da Informação)

Disciplinas Número de questões
Língua Portuguesa 15
Noções de Direito 15
Inglês Técnico 5
Conhecimentos Específicos 20
Raciocínio Lógico 5

Analista Judiciário (especialidade Analista Judiciário)

Disciplinas Número de Questões
Língua Portuguesa 20
Noções de Informática 10
Conhecimentos Específicos 25
Raciocínio Lógico 5

Analista judiciário (demais especialidades)

Disciplinas  Número de questões
Língua Portuguesa 15
Noções de Direito 15
Noções de Informática 5
Conhecimentos Específicos 20
Raciocínio Lógico 5

A prova discursiva para as especialidades de Analista Judiciário e Bibliotecário consistirá em texto dissertativo abordando tema de conhecimento específico. Já para as demais especialidades será cobrado um estudo de caso.