Concurso TJ RJ: dicas para a discursiva de analista sem especialidade
Prova discursiva do concurso TJ RJ para analista é uma das preocupações dos candidatos. Vivian Barros traz as apostas de temas para a etapa.
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Publicado em:13/05/2020 às 08:13
Atualizado em:13/05/2020 às 08:13
Vivian tranquiliza os candidatos e ressalta a importância de aproveitar o momento de isolamento social para combater a contaminação generalizada pela Covid-19 para continuar se preparando para conseguir a vaga.
"Nada mais importante nesse momento do que investir na preparação para que se tenha vantagem competitiva em relação aos demais candidatos do concurso. Continue! Tenha foco!"
Como se preparar para a prova discursiva do TJ-RJ?
A professora enumera as áreas do Direito que podem ter o tema extraído para a prova: Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação.
Vivian orienta aos candidatos para terem atenção sobre três áreas específicas como, por exemplo, Direito Processual Civil, Direito Processual Penal e Legislação.
"Não estou falando que você só deva estudar essas áreas, mas eu digo que merece mais atenção. Estude muito bem e domine os principais conceitos sobre essas áreas."
Segundo a especialista, as áreas destacadas precisam ter uma atenção especial na preparação, no entanto, pode ser que também caiam tópicos de outras matérias como, por exemplo, Direito Administrativo.
"A gente sabe que o Cespe adora questões ligadas à Licitação. Então essa Lei, a 866/93 tem estar realmente no sangue. Você precisa saber as situações, as hipóteses de dispensa de licitação. Enfim, todas aquelas questões bem tradicionais relacionadas a Lei de Licitações você precisa dominar."
As provas discursivas do Cebraspe tem como característica um texto motivador e em seguida a apresentação de aspectos ou itens que devem ser levados em consideração pelo candidato ao desenvolver o texto.
"A partir do desenvolvimento desses itens é que você vai ter a nota da sua prova."
A professora lembra que pode ser um diferencial na correção da prova os candidatos conhecer em afundo o tema para desenvolvê-lo. Porém, não é um requisito para ter uma boa nota na avaliação.
"As questões do Cespe não vão trazer "pegadinhas". Elas não vão exigir de você um conhecimento aprofundado de determinado assunto. Mas o examinador precisa saber se você conhece o básico e se sabe se expressar razoavelmente bem em Língua Portuguesa."
Por ser uma avaliação muita disputada, segundo Vivian, geralmente as notas ficam muito próximas, o candidato deve ser estratégico ao resolver os itens cobrados na prova discursiva do Cebraspe.
"Abriu o caderno de provas? Olhou o itens que tem mais peso na avaliação? Capricha no desenvolvimento desse item. Com isso, não estou dizendo que você não deva desenvolver os outros itens. Estou dizendo que você deve prestar muita atenção para o valor que o examinador vai atribuir para cada item desenvolvido para que você seja mais estratégico."
O primeiro tema que a professora considera possível é da área de Direito Processual Penal sobre Inquérito Policial. Vivian alerta que não são questões que exigem conhecimento aprofundado e sim conhecimentos básicos voltados para o tema.
O segundo exemplo de questão discursiva que pode ser cobrado na prova de analista judiciário sem especialidade é da área de Direito Constitucional sobre Medida Provisória.
A professora lembra mais uma vez que não são conhecimentos complexos sobre o tema, mas que é preciso dominar o assunto para conseguir desenvolver o texto.
Apesar de raro, a especialista apresenta um modelo de questão discursiva do Cebraspe que pode não solicitar o desenvolvimento de itens ou aspectos. Mas acredita muito pouco nessa possibilidade devidoao histórico da banca.
"O tipo de enunciado que o Cebraspe tem é aquele que traz o assunto, o texto motivador e tem os itens para que você então desenvolva a proposta."
Concurso TJ RJ oferece 160 vagas para técnicos e analistas
Das 160 vagas do concurso, 85 são para técnico (nível médio) e 75 para analista judiciário (superior). Para esta última carreira, há oportunidades para as seguintes especialidades/áreas: assistente social, médico, médico psiquiatra, psicólogo, contador, comissário de justiça da infância, da juventude e do idoso (Direito, Administração, Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou Pedagogia), execução de mandados (Direito), gestão de TIC, infraestrutura de TIC, analista de negócios (Administração ou em Engenharia de Produção), analista de projetos, segurança da informação e analista de sistemas.
Há também vagas para analista sem especialidade. Neste caso, podem concorrer graduados em Administração, Direito ou Economia. As contratações no TJ-RJ ocorrem pelo regime estatutário, que assegura estabilidade empregatícia.
As remunerações são de R$5.556,06 para técnico e de R$8.059.89 para analista. Apenas o analista em execução de mandados (oficial de justiça) receberá R$9.972,05. Todos os valores incluem auxílio-alimentação e as gratificações.
Confira o vídeo com as dicas da professora e especialista em provas discursivas, Vivian Barros, para a avaliação de analista judiciário sem especialidade.