Concurso TJ SP: Vunesp é escolhida como banca do edital para juiz
Fundação Vunesp é contratada como banca organizadora do novo concurso TJ SP para juiz substituto. Próximo passo é a publicação do edital!
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Publicado em:21/12/2022 às 12:50
Atualizado em:21/12/2022 às 12:50
O Tribunal de Justiça de São Paulo deu mais um passo para abertura do novo concurso TJ SP para juiz substituto. A Fundação Vunesp foi contratada na última segunda-feira, 19, como banca organizadora da seleção.
Ela será responsável por receber as inscrições do concurso em seu site, além de viabilizar as etapas, como as provas objetivas. O prazo do contrato com a Fundação Vunesp será de 18 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período.
Agora, o tribunal e a banca devem se reunir para finalizar os detalhes do concurso, como o cronograma, para que o edital possa ser publicado. Oficialmente, o TJ de São Paulo ainda não informou um prazo para abertura da seleção, inscrições e provas.
O contrato com a Fundação Vunesp, ao qual Folha Dirigida teve acesso, indica que 200 vagas poderão ser disponibilizadas para ingresso na magistratura.
A carreira de juiz tem como requisitos: Bacharelado em Direito há três anos, no mínimo, e três anos de atividade jurídica até a data da inscrição definitiva. Além de idade até 65 anos. As remunerações iniciais da carreira são de R$28.883,97.
3ª etapa: inscrição definitiva; sindicância da vida pregressa e investigação social; exames de sanidade física e mental; avaliação psicológica;
4ª etapa: prova oral;
5ª etapa: avaliação de títulos.
Tal estrutura deve ser mantida no próximo edital.
Último concurso TJ SP teve oferta de 266 vagas
O último concurso TJ SP para juiz teve edital publicado em agosto de 2021. A oferta foi de 266 vagas, sendo 200 para ampla concorrência, 53 para negros e 13 para pessoas com deficiência.
A Fundação Vunesp também foi a banca organizadora. A prova objetiva apresentou 100 questões divididas em três blocos:
Bloco I (30 questões): Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito do Consumidor e Direito da Criança e do Adolescente;
Bloco II (35 questões): Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Constitucional e Direito Eleitoral;
Bloco III (35 questões): Direito Empresarial, Direito Tributário, Direito Ambiental e Direito Administrativo.
Foi habilitado quem obteve, no mínimo, 30% de acerto das questões em cada bloco e alcançou também média final de, pelo menos, 60% de acertos do total referente à soma algébrica das notas dos três blocos.
A segunda etapa consistiu em provas escritas, aplicadas em dias distintos. A primeira foi uma prova discursiva, na qual foram abordadas questões relativas a Noções Gerais de Direito e Formação Humanística, além de outras disciplinas mínimas do concurso para o cargo de Juiz de Direito Substituto.
As demais provas foram de prática de sentença, em que os participantes tiveram que elaborar lavratura de duas sentenças, uma de natureza cível e outra de natureza criminal.
Já na prova oral, os concorrentes foram arguidos sobre os conhecimentos técnicos de Noções Gerais de Direito e Formação Humanística. Foram concedidos 15 minutos para que o participante discorresse sobre o tema arguido por cada examinador.
Por sua vez, a avaliação de títulos pontuou os concorrentes por especialização acadêmica e experiência profissional.