Concurso TRE-PA: saiba como fazer uma boa prova discursiva

Como vencer o medo e fazer uma boa prova discursiva?

Para Vivian é importante ler com muita atenção o edital de abertura para realizar uma boa prova. Nele, constam todas as especificações necessárias para que não haja nenhuma dúvida no dia da aplicação.

Um dos requisitos do exame é quantidade mínima de linhas a serem redigidas, sendo estabelecido o mínimo de 20 linhas e o máximo de 30 para desenvolver a questão discursiva.

Vivin atenta que a avaliação discursiva não se trata de uma redação, mas sim de uma questão discursiva, de caráter eliminatório. Para ser aprovado é preciso obter nota igual ou superior a seis pontos.

Mesmo que esta seja a nota mínima para ser considerado aprovados, isto não é o bastante para se convocado. Os candidatos bem classificados sempre alcançam uma nota alta na prova discursiva. Essa é uma das razões para alavancar ainda mais os estudos neste momento.

Como alcançar o 10 na questão discursiva?

Para a especialista, ficar atento aos princípios que regem o texto dissertativo expositivo ajuda e muito na hora da prova. São exemplos desse tipo de texto os estudos de caso e a própria questão discursiva.

Vivian Barros ainda explica que existem três princípios que devem ser seguidos para obter-se um bom desempenho na avaliação:

⇒ Princípio da Ordem: a questão pode vir dividida em itens, assim como pode ser apresentada uma questão única. No primeiro caso, é preciso prestar atenção na ordem estabelecida pela banca organizadora para elaboração da questão.

⇒ Princípio da Precisão: sempre usar os termos que foram usados no comando da questão discursiva. Exemplo prático: o examinador pediu para que você comentasse sobre as VANTAGENS de algo específico.

Na resolução da questão, use o termo citado anteriormente (vantagens) para explicar o porquê. Não alterar ou não usar sinônimos para os termos faz uma enorme diferença na pontuação final.

⇒ Princípio Objetividade: sabendo que é exigido mínimo e máximo de linhas para a questão, use bem o tempo e o espaço para o desenvolvimento da questão. Uma dica é não se estender muito na introdução.

Muitas vezes o candidato usa linhas demais para apresentar uma ideia e acaba demorando para discutir o que foi proposto. Isto é um erro e pode gerar penalidades, diminuindo sua pontuação na prova. Por isso a importância de ser objetivo quando estiver escrevendo.

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(Foto: Divulgação)

Confira os critérios de avaliação da prova discursiva

Vivian lembra que também está presente no edital de abertura do concurso TRE-PA todos os critérios que serão usados para a correção das provas. Para a discursiva não poderia ser diferente.

Confira!

Estrutura: a questão precisa se desenvolver de forma coerente, com ideias bem articuladas. Daí a relevância de usar vários elementos de coesão durante o texto. Uma dica é estudar os operadores argumentativos e os elementos de coesão.
Conteúdo: é a parte que tem a maior pontuação possível, sendo cinco pontos, o que equivale à metade da prova. O conteúdo é o que você vai demonstrar. O conhecimento sobre o tema é fundamental para você ir bem na sua avaliação.
Expressão: a expressão é o uso do idioma e das normas gramaticais, a concordância, regência, o emprego da vírgula. Itens como vírgula e crase, normalmente, têm alto índice de erro pelos candidatos e merecem muita atenção.

Conteúdo programático: o que priorizar em um conteúdo tão extenso?

De acordo com a professora, a prioridade depende da área para qual você vai prestar o concurso. No entanto, os conteúdos de Direito Administrativo e Direito Eleitoral precisam ser dominados, já que as questões da área jurídica costumam ser de média complexidade.

No caso da área administrativa, as questões relacionadas a estas disciplinas deverão ser cobradas de forma menos complexas, baseadas em conhecimentos mais básicos.

Para esta área, Direito Administrativo e Administração Pública serão temas bem comuns no exame. E também, a disciplina de Direito Eleitoral não pode ser ignorada, visto que a prova é para um Tribunal Regional Eleitoral.