A instituição que propor o melhor valor e atender aos requisitos exigidos será contratada. Com isso, ficará responsável por receber as inscrições do concurso, viabilizar e aplicar as etapas, como as provas objetivas.
A reportagem da Folha Dirigida por Qconcursos teve acesso ao projeto básico do concurso. O documento, que é disponibilizado para que as bancas possam propor seus preços, traz informações sobre vagas, cargos, áreas, requisitos, cronograma, provas e disciplinas.
O concurso visa formar cadastro de reserva para os cargos de técnico e analista judiciário, ambos de nível superior. Os aprovados serão convocados durante o prazo de validade da seleção, conforme a necessidade e o orçamento disponível.
Segundo o cronograma estimado, o edital deve ser publicado entre novembro e dezembro de 2023. Já as provas estão previstas para março de 2024.
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Banca do concurso TRF2 deve ser escolhida em novembro
(Foto: Divulgação)
Confira as principais datas do cronograma:
- assinatura do contrato com a banca organizadora: novembro/dezembro 2023;
- publicação do edital do concurso público: novembro/dezembro 2023;
- abertura da inscrições: dezembro/2023 até janeiro/2024;
- aplicação das provas objetivas e discursivas: março/2024;
- provas práticas: maio/2024;
- homologação do concurso para os cargos sem prova prática: julho/agosto 2024;
- homologação do concurso para cargos com prova prática: agosto/2024.
Vale mencionar que essas são apenas previsões. As datas confirmadas serão divulgadas junto com o edital.
Concurso TRF2 tem cargos e áreas revelados
A seguir, veja a divisão dos cargos por área/especialidade e os requisitos, de acordo com o projeto básico do concurso TRF2:
Técnico judiciário:
- sem especialidade (nível superior em qualquer área);
- Informática (nível superior em qualquer área, acrescido de cursos de programação de sistemas que totalizem, no mínimo, 180 horas/aula, ou curso técnico em Informática);
- agente da polícia judicial (nível superior em qualquer área e Carteira Nacional de Habilitação);
- Telecomunicações e Eletricidade (nível superior em qualquer área);
- Enfermagem (nível superior em qualquer área; registro no Conselho Regional da Classe e dois anos de experiência como técnico de enfermagem);
- Contabilidade (nível superior em qualquer área e registro no Conselho Regional da Classe).
Analista judiciário:
- sem especialidade/área administrativa (nível superior em qualquer área);
- sem especialidade/área judiciária (nível superior em Direito);
- Odontologia (nível superior na área; registro no Conselho Regional correspondente e dois anos de experiência);
- Serviço Social (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Engenharia Civil (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Engenharia Elétrica (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Engenharia Mecânica (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Engenharia Eletrônica (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Contadoria (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Informática - Infraestrutura (nível superior em qualquer área; e certificado de especialização em Tecnologia da Informação; ou curso superior de Informática);
- Informática - Desenvolvimento (nível superior em qualquer área; e certificado de especialização em Tecnologia da Informação; ou curso superior de Informática);
- Estatística (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente);
- Arquivologia (nível superior na área; e registro na Delegacia Regional do Trabalho);
- Medicina do Trabalho (nível superior em Medina; residência ou título de especialista na área; registro no Conselho Regional; e dois anos de experiência profissional na especialidade);
- Medicina Clínica (nível superior em Medina; residência ou título de especialista na área; registro no Conselho Regional; e dois anos de experiência profissional na especialidade);
- Medicina Psiquiatria (nível superior em Medina; residência ou título de especialista na área; registro no Conselho Regional; e dois anos de experiência profissional na especialidade);
- Enfermagem (nível superior na área; registro no Conselho Regional correspondente e dois anos de experiência);
- Enfermagem do Trabalho (nível superior na área; pós-graduação em Enfermagem do Trabalho; registro no Conselho Regional correspondente e dois anos de experiência);
- Psicologia (nível superior na área; registro no Conselho Regional correspondente e dois anos de experiência);
- Arquitetura (nível superior na área; e registro no Conselho Regional correspondente).
As oportunidades serão para os quadros de pessoal do TRF2 e das seções judiciárias do Rio de Janeiro (SJRJ) e do Espírito Santo (SJES).
Em 2023, as remunerações oferecidas para os cargos são de:
- técnicos judiciários: R$8.046,84, incluindo o vencimento básico e Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ).
- analistas judiciários: R$13.202,62, incluindo o vencimento básico e Gratificação por Atividade Jurídica (GAJ).
A partir de fevereiro de 2024, os valores passarão para R$8.046,84, no caso de técnicos, e R$13.994,78 para analistas.
De acordo com o projeto básico, o concurso deve ter reserva de vagas para pessoas com deficiência, negros e indígenas.
Estude para o TRF2 com questões já aplicadas nos concursos para o órgão!
Concurso TRF2 terá provas objetivas e discursivas
O projeto básico do concurso também traz detalhes sobre as etapas de seleção. Os candidatos serão avaliados por provas objetivas e discursivas.
As provas objetivas serão compostas por questões de Conhecimentos Gerais e Específicos. Confira a lista de disciplinas que serão exigidas por cargo e área aqui!
Para técnico e analista judiciário as provas discursivas serão uma redação. A exceção é para analista sem especialidade/área judiciária; Engenharia Civil; Engenharia Elétrica; Engenharia Eletrônica; Informática; Arquitetura em que, na prova discursiva, serão cobrados estudos de casos (três questões).
Conforme o projeto básico, as provas objetivas e discursivas deverão ser realizadas em dois dias, de forma a permitir que as provas para os cargos de Analista Judiciário/Área Judiciária, Analista Judiciário/Área Administrava e Técnico Judiciário/Sem Especialidade não sejam aplicadas em horários coincidentes.
A prova para o cargo de Analista Judiciário/Área Judiciária deverá ocorrer em dois turnos (manhã e tarde). No turno da manhã deverá ser realizada a prova objetiva e, no turno da tarde, estudo de casos.
A aplicação das provas ocorrerá, no mínimo, nas cidades de Campos dos Goytacazes, Niterói, Rio de Janeiro e Volta Redonda, no Rio de Janeiro, para os candidatos que optarem por concorrer às vagas deste estado.
Além de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Vitória, localizadas no Espírito Santo, para os candidatos que optarem por concorrer às vagas deste estado.
Leia também: Concurso TRF2: quais as disciplinas mais cobradas em provas
Para agente de Polícia Judicial também será realizada uma prova de capacidade física. Os candidatos terão que executar os exercícios de: teste de corrida de 12 minutos, teste de flexão de braço na barra fixa (sexo masculino) e teste estático de barra (sexo feminino).
Já para técnico na especialidade de Telecomunicações e Eletricidade haverá prova prática.
Último concurso TRF2 foi realizado em 2016
O último edital do concurso TRF2 foi divulgado em novembro de 2016. As oportunidades foram para formação de cadastro de reserva, nos cargos de técnicos e analistas, em diversas áreas/especialidades.
A seleção reuniu 204.452 candidatos, sendo 146.779 no Rio de Janeiro e 57.673 no Espírito Santo.
O cargo de técnico judiciário, sem especialidade (técnico administrativo), foi destaque em ambos os estados, tendo o maior número de inscritos: 64.737 (RJ) e 25.764 (ES).
O concurso foi composto por diversas etapas, sendo elas:
- prova objetiva;
- redação;
- estudos de caso;
- avaliações prática e física.
Saiba mais sobre as fases:
► Prova objetiva (técnico sem especialidade, de nível médio): 40 questões, sendo dez de Conhecimentos Gerais e 30 de Conhecimentos Específicos.
► Prova objetiva (técnico com alguma especialidade): 60 questões dessas disciplinas.
► Prova objetiva (analista): de 40 a 60 questões, distribuídas pelas mesmo disciplinas, abordando diferentes assuntos.
► Prova prática: aplicada apenas para o técnico judiciário de Telecomunicações e Eletricidade, e a física para o de Segurança e Transporte.
► Redação: aplicada ao analista e técnico sem especialidade.
► Estudo de caso: aplicado apenas a alguns cargos de analista.
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