Reitor confirma concurso Uerj para assistente administrativo em 2021

Em entrevista à Folha Dirigida, o reitor Ricardo Lodi anuncia abertura do concurso Uerj para assistente administrativo a partir de julho.

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Publicado em:24/05/2021 às 11:30
Atualizado em:24/05/2021 às 11:30

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro se prepara para realizar novo concurso Uerj para assistente administrativo, cargo de nível médio. Em entrevista à Folha Dirigida, o reitor da instituição, Ricardo Lodi, e a superintendente de Gestão de Pessoas, Claudia Rebello de Mello, falaram sobre vagas, provas e previsão de edital.

A estimativa é que o concurso ofereça 20 oportunidades imediatas para carreira. “Mas, ao longo do processo, mais vagas deverão ser abertas”, afirmou o reitor Ricardo Lodi.

“Este é um concurso que está no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que a Uerj firmou com Ministério Público. Na época (2015), na fotografia que foi tirada, nós tínhamos que substituir 20 contratos. Então, por isso que o concurso está saindo com 20 vagas”, explicou Cláudia.

De acordo com a superintendente de Gestão de Pessoas, a previsão é que o edital seja publicado no início do segundo semestre de 2021. Cláudia também afirmou que será mantida a estrutura do último concurso Uerj para assistente administrativo.

O conteúdo programático também não deve trazer grandes mudanças. “Só não vemos a necessidade de ter Inglês”, apontou. A superintendente revelou ainda que a intenção é aplicar as provas em outubro deste ano.

Reitor da Uerj, Ricardo Lodi, e a superintendente de Gestão de Pessoas, Cláudia Rebello de Melo
Superintendente de Gestão de Pessoas, Cláudia Rebello de Mello e
reitor Ricardo Lodi falam sobre concursos Uerj (Foto: Folha Dirigida)

O próximo concurso para assistente administrativo da Uerj deve ser organizado pelo Departamento de Seleção Acadêmica (DESEA), responsável pelo vestibular da universidade e ingresso de estudantes.

“Esse concurso especificamente deverá ter um grande número de candidatos, por isso precisamos de uma expertise muito grande para realiza-lo”, explicou Cláudia sobre a decisão de o DESEA ficar à frente do processo seletivo.

Ela ressaltou também a preocupação da universidade com relação à Covid-19: “Nós tivemos também que aguardar um pouco a realização do concurso por conta da pandemia. Nós temos essa preocupação com a questão de seguir os protocolos de segurança, tendo em vista a quantidade grande de candidatos. Tudo tem sido feito com muita responsabilidade”.

Edital de assistente administrativo é esperado desde 2015

O concurso para assistentes da Uerj é esperado há mais de seis anos. Em 2015, a seleção foi citada em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a universidade e o Ministério Público do Estado (MPRJ). O pedido era para a substituição de profissionais não-concursados. 

Em 2020, a reitoria chegou a anunciar o edital do concurso para abril, mas a publicação precisou ser adiada por conta da pandemia.

A carreira de assistente administrativa tem como requisito apenas o ensino médio completo. A remuneração inicial é de R$3.000, sendo R$2.600 de vencimento-básico mais R$400 de auxílio-alimentação.

A jornada de trabalho de 40 horas por semana. A Uerj contrata pelo regime estatutário, que garante estabilidade empregatícia. 

“O assistente administrativo é o nosso cargo base, é um perfil base para toda universidade, para todos os campi. Trata-se de um perfil muito importante para nós e que não podemos ficar assim sem banco (de concursados) para essa área”, detalhou a superintendente de Gestão de Pessoas.

Entre as atribuições do assistente administrativo estão as atividades de: 

  • Organização, planejamento e a execução de projetos;
  • Registro, controle, divulgação e emissão de serviços gerais;
  • Preparação de documentos visando sua reestruturação.

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Concurso Uerj para comunicador social também está confirmado

Além de assistente administrativo, a superintendente de Gestão de Pessoas da Uerj afirmou que a universidade prepara outro concurso para área de apoio. As oportunidades serão para o setor de Comunicação Social.

“No segundo semestre, vamos abrir também concurso para comunicador social, com 15 vagas, distribuídas pelas especialidades de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade”, adiantou Claudia Rebello de Mello.

Ela completou: “A Comunicação Social, hoje mais do que nunca, é uma área extremamente importante para nós, principalmente porque temos um complexo de saúde muito importante nesse trabalho com a Covid, e também para a universidade como um todo. Comunicação Social é uma área importantíssima em qualquer instituição hoje em dia.”.

O concurso para comunicador social da Uerj chegou a ser anunciado em 2015, mas teve as inscrições suspensas pela impossibilidade de adoção dos cronogramas propostos.

Os cargos exigem nível superior completo nas respectivas áreas. Os vencimentos iniciais são de R$5.200, incluindo o auxílio-alimentação de R$400.

Sobre a perspectiva de novos concursos e chamada de aprovados, o reitor Ricardo Lodi informou que existe um contingente grande de servidores que já tem idade para se aposentar.

“Muitos ainda não pretendem exercer esse direito, mas nós já estamos nos preparando para, em um futuro breve, ter uma grande quantidade de aposentadorias e, no momento seguinte, podermos preencher essas vagas a partir de concursos públicos”, disse.

Atualmente, a universidade tem cerca de 8 mil servidores. A Uerj tem autorização para preencher somente vacâncias ocorridas a partir do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado com o Ministério Público.

“A Uerj vinha usando a figura do contrato administrativo para pessoas que não eram de funções temporárias, o que realmente é algo inconstitucional. Portanto, houve uma ação civil pública do MP-RJ e a Uerj firmou o TAC, que foi homologado judicialmente e transitado em julgado. Isso prevalece sobre o Regime de Recuperação Fiscal”, explicou Lodi.

Uerj recebe inscrições em concursos para área de TI

No mês de maio, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro publicou dois novos editais para técnicos universitários. O primeiro oferece dez vagas para técnico em Tecnologia da Informação, carreira de nível médio/técnico. Os salários são de R$3,5 mil.

As inscrições já estão abertas. Os cadastros podem ser efetuados até 10 de junho, pelo site do Cepuerj , organizador do concurso.

“O analista de sistema e o técnico em TI, no momento que a gente está vivendo são áreas cruciais. A área de TI ela é extremamente importante para a gente”, disse a superintendente de Gestão de Pessoas da Uerj, Claudia Rebello de Mello.

Já na última sexta-feira, 21, foi divulgado edital com 16 vagas para técnico universitário superior, nas áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Engenharia. As remunerações chegam a R$5,2 mil.

Nesse caso, as inscrições serão abertas no dia 25 de maio. Os interessados poderão se candidatar até 24 de junho, pelo site do Centro de Produção da Uerj, o Cepuerj, banca organizadora.

“Precisamos também de engenheiros por conta de segurança para a instituição, para as obras, para ele estar fiscalizando e acompanhando todo o nosso prédio. E aí você tem a área civil e o eletricista, que são fundamentais para a área de engenharia na instituição”, completou Cláudia.

Em 2018, foi aberto um concurso para técnico de enfermagem da Uerj com 120 vagas. De acordo com Claudia Rebello de Mello, a seleção ainda está válida e pode ter mais convocações de aprovados.

“O concurso ainda está em validade. Ele é recente, e a validade ficou congelada por conta da pandemia. Estamos chamando os aprovados. No ano passado, praticamente, não houve provimento, e agora a gente está terminando essas 120, falta pouco. Temos a possibilidade de chamar mais aprovados”.

Mensagem do reitor aos candidatos dos concursos Uerj

O reitor da Uerj, Ricardo Lodi, deixou a seguinte mensagem a todos os candidatos que sonham com a aprovação em concursos públicos.

“No momento em que o país passa por um grande desemprego, é claro que os salários são relativamente um atrativo dentro do mercado de trabalho. No entanto, não queríamos que as pessoas viessem para a Uerj por causa disso. Embora a gente saiba que salário seja importante, que estabilidade seja algo importante, queremos que os interessados nos concursos entendam que a Uerj transforma a vida das pessoas, tanto a nossa quanto a da sociedade. A gente atende nossos alunos, os nossos pacientes, as comunidades que trabalham com projetos de extensão. Dificilmente a pessoa consegue passar por aqui sem se envolver com isso tudo de uma forma muito bacana. No mais, estudem, estudem para ter sucesso nessa empreitada”.

Confira a entrevista na íntegra sobre os concursos Uerj

Folha Dirigida: Recentemente, foi divulgado o ranking do Center for World University Rankings (CWUR), onde Uerj encontra-se na oitava posição entre as melhores universidade do país e na 13ª dentro da América Latina e Caribe. O Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha também anunciou que a universidade está entre as 20 melhores da América Latina. Como o senhor recebeu essas notícias, sobretudo em um momento em que o país enfrenta uma pandemia e o Estado do Rio de Janeiro vivencia um Regime de Recuperação Fiscal?

Ricardo Lodi - Na verdade, a gente recebe com grande alegria esse resultado porque é o reconhecimento internacional de um trabalho que vem sendo feito há muitos anos pela Uerj, no sentido de conseguir aliar essa proposta de uma educação inclusiva, já que esta foi a primeira universidade brasileira a ter o ensino noturno, que trouxe o trabalhador para dentro da universidade.

Fomos também a primeira universidade brasileira a estabelecer o sistema de cotas e, ao mesmo tempo, conseguir com essa proposta inclusiva elevar sua posição nos rankings de excelência. Isso mostra que, mesmo diante de crises financeiras que vêm se sucedendo, a Uerj tem conseguido se superar e elevar sua posição nos rankings internacionais. Eu acho que o segredo é a força da sua comunidade. É a universidade mais colorida do Brasil, mais plural do Brasil, que é a prova cabal que ciência, tecnologia e excelência combinam com pluralismo e inclusão, essa é a receita da Uerj.

FD: Como tem sido o desafio de gerir a Uerj com o estado do Rio de Janeiro vivenciando um Regime de Recuperação Fiscal e, agora, tendo que enfrentar uma pandemia?

Ricardo Lodi - Muito difícil, porque é um momento de incerteza para todos nós. Não só para a humanidade como um todo, para o nosso país, para nosso estado e, claro, para a nossa universidade. O desafio é conseguir manter tudo em dia, e a gente tem conseguido manter todas as contas em dia. Temos conseguido fazer com que o estado do Rio de Janeiro compreenda que a Uerj não é problema, ela é solução. E isso tem sido uma diferença fundamental: a compreensão não só do governo, mas da sociedade fluminense como um todo, que a Uerj é hoje uma instituição que ajuda a sociedade a resolver os seus problemas.

Temos sido procurados por vários órgãos governamentais para estabelecer políticas públicas a partir das nossas expertises, a partir da nossa capacidade instalada. Isso tem permitido que a Uerj consiga enfrentar esse momento difícil dando o mais amplo atendimento à população nas nossas unidades de saúde, como no hospital Pedro Ernesto, na Policlínica Piquet Carneiro, que foi a maior testadora de Covid do Brasil, na vacinação que estamos fazendo aqui no campus (Maracanã) e nas nossas atividades que continuam, como sempre, em grau de excelência. No entanto, agora, na via remota, em função da impossibilidade desse convívio presencial.

FD: Temos visto que as universidades federais estão tendo seus orçamentos reduzidos regularmente desde 2013, ao ponto de a UFRJ, por exemplo, falar que poderá fechar as portas. Isso prejudica não só os alunos, mas todo um trabalho científico e de pesquisa. O governador Cláudio Castro está sensível às demandas da universidade e garantindo os recursos necessários para que ela se mantenha de pé e possa realizar investimentos?

Ricardo Lodi - O governo está ciente da importância estratégica da Uerj, porque essa relação institucional tem sido travada a partir do reconhecimento da capacidade da universidade de resolver os problemas do estado. Temos procurado, dentro das nossas expertises, contribuir para a solução dos problemas do estado, seja na área de Saúde ou na área de Educação.

Evidentemente que a Uerj mostra também as suas necessidades, e nós temos conseguido avançar nesse sentido. Agora, nós nos solidarizamos com as universidades federais que estão passando por um momento muito parecido com aquele que enfrentamos em 2018. Eu acho que a situação econômica não é melhor que a de 2018, o que é diferente em relação a nossa situação de hoje, em relação há dois anos, é essa compreensão do papel da universidade, que infelizmente na esfera do governo federal não tem acontecido.

FD: Um público que sofreu com toda essa crise que o estado passou foi o servidor público. O que tem sido feito na sua gestão no sentido de valorizar os servidores da Uerj?

Ricardo Lodi - Na verdade, esse é um ponto que vai sempre depender de ações que estão fora da Uerj. No Regime de Recuperação Fiscal não é possível dar aumento ao servidor público e nem é possível fazer isso sem lei. Então, a gente tem tentado, no âmbito das nossas competências, resolver pendências importantes dos servidores.

Recentemente, resolvemos o problema da progressão dos técnicos da Uerj e a questão da aposentadoria com dedicação exclusiva dos professores da Uerj. Em função de todas as crises que o estado passou nos últimos anos, temos um quadro de várias pendências com os servidores, que nós, com a ajuda da Superintendência de Gestão de Pessoas, que foi criada na nossa gestão (antes era Superintendência de Recursos Humanos), estamos resolvendo.

Destaco que não foi só uma mudança de nome, mas uma mudança de concepção, da valorização do nosso pessoal, como elemento importante do crescimento da universidade. Fizemos um plano de inclusão digital, incluindo não só os alunos, mas também professores e técnicos, e estamos avançando em mais coisas. A gente quer, nos próximos dias, dentro das nossas possibilidades, avançar mais e reconhecer a importância dos servidores, até mesmo na questão dos concursos.

A realização de concursos tem sido algo difícil nesse momento atual de regime de recuperação fiscal, onde só podemos preencher vagas em caso de vacâncias. No entanto, nós estamos procurando, dentro da legislação da recuperação fiscal, fazer os concursos possíveis. Tivemos um grande número de aposentadorias nos últimos anos, e há a compreensão do estado de que é preciso repor as vagas para que a universidade continue funcionando. A Uerj precisa repor os seus quadros para continuar atendendo a população fluminense, como vem fazendo até hoje.

FD: Existe um número grande de servidores administrativos em condições de se aposentar?

Ricardo Lodi - Existe um contingente grande de servidores que já tem idade para se aposentar. Muitos ainda não pretendem exercer esse direito, mas nós já estamos nos preparando para, em um futuro breve, ter uma grande quantidade de aposentadorias e, no momento seguinte, podermos preencher essas vagas a partir de concursos públicos.

FD: Hoje a Uerj possui quantos servidores técnico-administrativos? Qual a atual carência?

Claudia Rebello de Mello – Temos quase 8 mil servidores, cerca de 7.800 docentes e técnicos. Mas não tenho os dados aqui sobre a carência.

Ricardo Lodi - Nós não temos autorização para preencher todo o nosso quadro, apenas vacâncias ocorridas a partir do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado com o Ministério Público. A Uerj vinha usando a figura do contrato administrativo para pessoas que não eram de funções temporárias, o que realmente é algo inconstitucional. Portanto, houve uma ação civil pública do MP-RJ e a Uerj firmou o TAC, que foi homologado judicialmente e transitado em julgado. Isso prevalece sobre o Regime de Recuperação Fiscal.

FD: Um dos concursos mais aguardados é para a assistente administrativo, carreira que exige apenas o nível médio. A seleção foi anunciada na gestão passada e confirmada também pela atual gestão. Como estão os preparativos desse concurso. O edital sairá finalmente este ano? Há um mês previsto?

Claudia Rebello de Mello – A previsão é para o início do segundo semestre.

FD: Quantas vagas serão oferecidas para assistente administrativo?

Ricardo Lodi - Serão 20 vagas iniciais, mas ao longo do processo mais vagas deverão ser abertas.

Claudia Rebello de Mello – Este é um concurso que está no TAC que a Uerj firmou com Ministério Público. Na época (2015), na fotografia que foi tirada, nós tínhamos que substituir 20 contratos. Então, por isso que o concurso está saindo com 20 vagas.

FD: Mas há a tendência de chamar mais aprovados pelo cadastro de reserva?

Claudia Rebello de Mello – Sim, para preencher as vacâncias que surgirem.

FD: Há informações de que a Uerj vai contratar uma organizadora externa, ou seja, não realizará esse concurso pelo Cepuerj. Isso está confirmado? Quando a instituição será anunciada?

Claudia Rebello de Mello - Nós temos dois setores da universidade que fazem concursos de grande porte: o Centro de Produção da Uerj (Cepuerj) e o Departamento de Seleção Acadêmica (DESEA), que faz o vestibular e que irá organizar o concurso de assistente administrativo. Esse concurso especificamente deverá ter um grande número de candidatos, por isso precisamos de uma expertise muito grande para realiza-lo.

Nós tivemos também que aguardar um pouco a realização do concurso por conta da pandemia. Nós temos essa preocupação com a questão de seguir os protocolos de segurança, tendo em vista a quantidade grande de candidatos. Tudo tem sido feito com muita responsabilidade.

FD: A tendência para assistente é manter o programa do último concurso?

Claudia Rebello de Mello - Sim. Só não vemos a necessidade de ter Inglês.

FD: A ideia é aplicar as provas ainda neste ano?

Claudia Rebello de Mello - A previsão é outubro.

FD: A Uerj vai abrir mais algum concurso?

Claudia Rebello de Mello - No segundo semestre, vamos abrir também concurso para comunicador social, com 15 vagas, distribuídas pelas especialidades de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade.

FD: A Uerj abriu um concurso para técnico de TI, analista em TI, engenheiro e área médica. Além disso, tem programados concursos para assistente administrativo e comunicador social. Qual a importância dessas seleções?

Claudia Rebello de Mello - O assistente administrativo é o nosso cargo base, é um perfil base para toda universidade, para todos os campi. Trata-se de um perfil muito importante para nós e que não podemos ficar assim sem banco (de concursados) para essa área.

A Comunicação Social, hoje mais do que nunca, é uma área extremamente importante para nós, principalmente porque temos um complexo de saúde muito importante nesse trabalho com a Covid, e também para a universidade como um todo. Comunicação Social é uma área importantíssima em qualquer instituição hoje em dia.

O analista de sistema e o técnico em TI, no momento que a gente está vivendo são áreas cruciais. A área de TI ela é extremamente importante para a gente. O analista de sistema e o técnico em TI, no momento que a gente está vivendo, são áreas cruciais. A área de TI é extremamente importante para a gente. Precisamos também de engenheiros por conta de segurança para a instituição, para as obras, para ele estar fiscalizando e acompanhando todo o nosso prédio. E aí você tem a área civil e o eletricista, que são fundamentais para a área de engenharia na instituição.

Na área Médica, temos o hospital Pedro Ernesto e a Policlínica Piquet Carneiro, que devem estar funcionando a todo o vapor. Então, nosso olhar para essa área é muito forte. Temos áreas com uma demanda muito grande, tais como Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica e Medicina Nuclear, onde o hospital até está ampliando a área para receber um aparelho de alta complexidade, de ponta. Então, precisamos de profissionais nessa área. Se você analisar esses concursos, eles têm toda uma estratégia de gestão para a universidade.

FD: Em 2018, foi aberto o último concurso para técnico de enfermagem, com oferta de 120 vagas. O prazo de validade já foi encerrado? Quantos foram convocados?

Claudia Rebello de Mello - O concurso ainda está em validade. Ele é recente, e a validade ficou congelada por conta da pandemia. Estamos chamando os aprovados. No ano passado, praticamente, não houve provimento, e agora a gente está terminando essas 120, falta pouco. Temos a possibilidade de chamar mais aprovados.

FD: O Vestibular da Uerj foi adiado duas vezes, sendo que agora a prova está agendada para 18 de julho. Essa data está mantida?

Ricardo Lodi - Sim. É claro que no momento que a gente vive tudo é provisório. A gente vive numa pandemia, mas estamos nos preparando para que essa data seja cumprida. Inclusive, essa decisão de adiar para julho é em função do avanço das campanhas de vacinação, notadamente dos idosos.

Os idosos do nosso estado já foram vacinados. É claro que quem faz o vestibular não é idoso, mas quem faz o vestibular levar o vírus para casa. Tendo o idoso já vacinado é uma tranquilidade maior. E até julho essa vacinação irá avançar ainda mais.

FD: Qual mensagem pode deixar para aqueles que vão participar dos próximos concursos da Uerj?

Ricardo Lodi - No momento em que o país passa por um grande desemprego, é claro que os salários são relativamente um atrativo dentro do mercado de trabalho. No entanto, não queríamos que as pessoas viessem para a Uerj por causa disso. Embora a gente saiba que salário seja importante, que estabilidade seja algo importante, queremos que os interessados nos concursos entendam que a Uerj transforma a vida das pessoas, tanto a nossa quanto a da sociedade.

A gente atende nossos alunos, os nossos pacientes, as comunidades que trabalham com projetos de extensão. Dificilmente a pessoa consegue passar por aqui sem se envolver com isso tudo de uma forma muito bacana. No mais, estudem, estudem para ter sucesso nessa empreitada.