O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) é o responsável pelos preparativos dos novos concursos com 600 vagas para as carreiras transversais: analista em Infraestrutura (AIE) e analista em Tecnologia da Informação (ATI).
Conforme apuração da Folha Dirigida por Qconcursos, a pasta já começou a receber ofícios de bancas para organização dos concursos.
O Instituto Nosso Rumo, por exemplo, enviou ofício apresentando seus serviços e técnicas. Outras bancas também foram contatadas, mas não foi possível confirmar os nomes.
Em resposta à reportagem, a Assessoria de Imprensa do MGI confirmou que as áreas competentes da pasta já estão se organizando “para dar início às providências operacionais, como formalização de comissões organizadoras, definição de prazos para publicação do edital e para a aplicação de provas, definição de banca organizadora, entre outros”.
O Ministério ainda revelou que “a expectativa é concluir todos os trâmites formais para a realização do concurso e contar com os primeiros ingressos já ao final deste ano”.
Para cumprir esse prazo, o MGI deverá acelerar os preparativos para conseguir publicar o edital, aplicar provas e nomear os aprovados ainda em 2023. Lembrando que o intervalo entre o edital e as provas, conforme autorização dos concursos, será de dois meses.
Ministério da Gestão já iniciou os trâmites para concursos de AIE e ATI
(Foto: Agência Senado)
Do total de vagas autorizadas para as carreiras transversais, 300 oportunidades são para analista de Infraestrutura (AIE) e 300 para analista em Tecnologia da Informação (ATI).
Ambas as carreiras exigem o ensino superior e apresentam remuneração acima de R$9 mil.
De acordo com o governo federal, os aprovados nos concursos para as carreiras transversais poderão ser lotados em diferentes ministérios, mediante a necessidade.
No caso do próprio MGI, a maior demanda é para analistas em Tecnologia da Informação e de Infraestrutura. Contudo, outras pastas também deverão ser contempladas com os aprovados para as carreiras.
Os analistas em Tecnologia da Informação (ATIs), por exemplo, podem atuar na Secretaria de Logística e de Tecnologia da Informação (SLTI/MP) e em outros órgãos do Governo Federal.
Hoje em dia, eles estão em exercício no Órgão Central, nos Órgãos Setoriais, que são os Ministérios e os órgãos da Presidência da República, nos Órgãos Seccionais, que são as Autarquias e Fundações, além dos Órgãos Correlatos.
Existem ainda servidores que atuam no desenvolvimento de consultorias de projetos específicos nos órgãos do Sistema.
Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira, 16 de junho, a ministra Esther Dweck adiantou que haverá vagas também para analista técnico de Políticas Sociais (ATPS).
A carreira é, inclusive, um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atender às novas pastas voltadas para área Social.
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A carreira de Analista de Infraestrutura foi criada em decorrência dos desafios de gerir projetos de grande envergadura do governo federal. Ela tem atuação voltada às atividades especializadas de planejamento, coordenação, fiscalização, assistência técnica e execução de projetos e obras de grande porte na área de infraestrutura.
Os servidores da categoria de infraestrutura estão em órgãos e entidades da Administração Pública Federal com competências relativas à infraestrutura viária, hídrica, de saneamento, de energia, de produção mineral, de comunicações e de desenvolvimento regional e urbano.
O último concurso ocorreu em 2012. Os requisitos exigidos foram: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em qualquer das modalidades profissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia ou Geografia, além do registro no respectivo conselho de classe.
Por sua vez, a carreira de Analista em Tecnologia da Informação – ATI, nível superior, é integrante do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), e foi criada por meio da Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006.
As atribuições estão voltadas às atividades de planejamento, supervisão, coordenação e controle dos recursos de Tecnologia da Informação relativos ao funcionamento da administração pública federal.
O último concurso foi realizado em 2015. O requisito foi ter nível superior completo em qualquer área reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
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