Concurso Polícia Penal AL: aval com 300 vagas sai nesta quinta, 28
O concurso Polícia Penal AL, com 300 vagas para policial penal, será autorizado pelo governo nesta quinta, 28, em publicação no DOE.
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Publicado em:28/01/2021 às 15:14
Atualizado em:28/01/2021 às 15:14
O concurso Polícia Penal AL terá a autorização do Governo do Estado publicada nesta quinta-feira, 28, em um suplemento no Diário Oficial de Alagoas. A informação foi dada, com exclusividade à Folha Dirigida, pelo secretário do Planejamento de Gestão e Patrimônio (Seplag), Fabrício Marques Santos.
Em entrevista na tarde desta quinta, 28, o secretário afirmou que o aval sairá em algumas horas no DOE.
"Hoje, no final do dia, vai sair no Diário Suplementar a autorização da Polícia Penal. E na segunda-feira mais um, que é a Perícia Oficial", revelou.
Ao todo, serão oferecidas 300 oportunidades para o posto de policial penal (antigo agente penitenciário). A carreira exigirá o nível superior dos candidatos. Já os ganhos iniciais previstos são de R$3.800.
Com o aval do governo, o próximo passo será a definição da escolha da banca organizadora. Ainda segundo o secretário, isso deve ocorrer entre os meses de março e abril.
Segundo a Seplag AL, o governo trabalha para publicar todos os editais previstos entre os meses de abril e junho. Para isso, as autorizações estão sendo concedidas neste início de ano.
Resumo sobre a seleção
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Segundo a Seris, o Estado de Alagoas realizou seu primeiro e único concurso para o cargo de agente penitenciário em 2006. Na época, foram oferecidas 1.200 vagas, mas apenas 925 foram ocupadas.
"Desde então, centenas de servidores se desligaram, gerando déficit de pessoal", disse a pasta.
O estado terminou o ano de 2019 com apenas 612 agentes efetivos. Desde o último concurso, foram 313 desligamentos.
Em contrapartida, a Seris afirmou que a população carcerária, neste mesmo período, aumentou significativamente, em torno de 156% na última década conforme dados da Chefia de Pesquisa e Estatística.
"A categoria não se renova há 13 anos e tem ficado envelhecida e desde o início desse expediente vem exercendo uma carga do serviço extraordinário de mais 40 horas/mês em média por agente penitenciário, em ambiente de alta periculosidade, causando adoecimento físico e psicológico da categoria", disse a pasta.