Guedes diz que novo auxílio emergencial pode ter valor de R$250
O ministro da Economia disse que o auxílio emergencial em 2021 poderá ser reeditado com novo valor de R$250.
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Publicado em:12/02/2021 às 08:25
Atualizado em:12/02/2021 às 08:25
Durante live do Banco BTG realizada nesta quinta-feira, 11, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a possibilidade de o auxílio emergencial ser reeditado com valor de R$250.
"Teremos duas curvas, uma de vacinação em massa subindo, para imunizar a população e garantir um retorno seguro ao trabalho, enquanto as camadas protetivas, que eram R$600, caíram para R$300, agora podem descer, digamos, para R$250, uma coisa assim, e depois aterrissa de novo no programa Bolsa Família", disse.
O ministro também disse que a retomada do auxílio vai depender do acionamento de "cláusulas necessárias". Segundo ele, os novos pagamentos dependem da criação de um novo marco fiscal que consiga travar outros gastos do governo.
“Os invisíveis, esses nós estamos focalizando a ajuda. É possível, temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios”, disse Guedes.
Guedes fala que novo auxílio emergencial poderá ser R$250
(Foto: Anderson Riedel)
Bolsonaro afirma que auxílio emergencial voltará em março
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 11, que o auxílio emergencial deve voltar a ser pago em março. A declaração foi feita durante cerimônia no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.
"Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir... com toda certeza, pode não ser, a partir de março. Três a quatro meses, está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal", disse o presidente.
De acordo com Bolsonaro, o auxílio emergencial não pode ser permanente e não basta o pagamento do benefício. Além disso, o presidente reforçou que o comércio precisa ser reaberto.
"Tem que acabar com essa história de fecha tudo, tem que cuidar dos mais idosos e dos que têm comorbidade. De resto, tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito e a inflação vem. A dívida já está em R$5 trilhões, aí vem o caos."
Mais cedo, Bolsonaro afirmou estava em estudo a extensão do benefício. "No momento, a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial. Que repito: o nome é emergencial. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país."