Mindsight: 46% dos profissionais preferem recrutamentos 100% online
O levantamento da Mindsight, feito com mais de 6 mil pessoas, mostra tendência de busca por trabalhos com formato híbrido. Confira!
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Publicado em:26/03/2021 às 12:00
Atualizado em:26/03/2021 às 12:00
Em tempos de distanciamento social, os processos seletivos virtuais vêm se tornando cada vez mais frequentes no dia a dia de quem busca uma oportunidade de emprego. Como será que os profissionais avaliam essa tendência de recrutamento online trazida pela pandemia?
A Mindsight, empresa especializada em ciência de dados para a gestão de pessoas, realizou uma pesquisa com 6.140 brasileiros que participaram de processos seletivos em janeiro deste ano. O objetivo era entender melhor o impacto da Covid-19 no mercado de trabalho.
Além disso, 45% afirmaram estar procurando um emprego há mais de quatro meses, enquanto 32% buscam recolocação há dois meses.
A pesquisa da Mindsight mostra que, em relação à preferência de formato do processo seletivo, 46% dos respondentes preferem quando são realizados de forma totalmente online. Por outro lado, 45% disseram que preferem um meio termo, com etapas de entrevista presencial. E apenas 9% optaram por processos seletivos conduzidos de maneira completamente presencial.
Formato de vagas buscadas pelos entrevistados:
47% preferem um trabalho presencial;
40% priorizam um modelo híbrido, ou seja, que permita a atuação presencial e remota; e
12% estão procurando um trabalho totalmente remoto.
Somente em 2020, a Mindsight aplicou os seus testes para mais de seis milhões de candidatos inscritos em 47.566 vagas, cujo os processos seletivos contiveram etapas online em diversas empresas, como Suzano, Ri Happy, Itaú, Porto Seguro, Caixa Seguradora, Nubank, BTG Pactual, Tim Brasil, Pague Menos e XP Inc. O Grupo Ri Happy, por exemplo, chegou à marca de ter 80% de seu recrutamento ocorrendo de forma completamente digital.
"A partir do segundo semestre de 2020, o mercado percebeu que o novo modelo de trabalho em casa não era temporário e que muitas adaptações vieram para ficar. As empresas retomaram os processos seletivos e as contratações, mas dessa vez priorizando o formato online, desde testes até as etapas de entrevistas", conta Thaylan Toth, CEO da Mindsight.
Home office: 92% dos brasileiros precisam de mais suporte de TI
O home office foi acelerado pela pandemia do Coronavírus, mas é uma tendência que veio para ficar. Com mais pessoas em trabalho remoto, cresceu a necessidade de suporte de Tecnologia da Informação (TI).
Pesquisa global do OTRS Group mostra que 90% das pessoas em home office precisam de mais suporte do departamento de TI. No Brasil esse número passa para 92%.
A explicação para isso é que 43% afirmam que não podem simplesmente recorrer a um colega para resolver um problema, porém devem entrar em contato diretamente com a equipe de TI. O segundo motivo mais comum, com 40% das respostas, é que sistemas são difíceis de acessar de casa.
Somente 10% não precisam de mais suporte de TI no escritório doméstico do que o normal. A maioria dos entrevistados, 36%, diz que faz exatamente o mesmo trabalho em casa. Por isso, não há necessidade adicional de suporte de TI.
"Cada vez mais digital e preditiva, a TI passa a ocupar lugar estratégico nas empresas, abandonando o estereótipo do 'rapaz do suporte' e assumindo o papel de apoiador direto nas tomadas de decisões da alta gestão", comenta Luciano Oliveira, Diretor Geral da OTRS Brasil e Portugal.
Além disso, no Brasil 41% dos entrevistados consideram garantir a inovação e a análise dos dados como uma das principais tarefas da TI. Outros 46% reconhecem que esses profissionais são fundamentais na defesa cibernética e na manutenção dos computadores e redes seguros.
A pesquisa foi realizada online pela Pollfish, entre 11 e 26 de fevereiro de 2021, com 500 colaboradores em home office na Alemanha, EUA, Brasil, Malásia e México.