Nubank lança programa de recrutamento exclusivo para negros
O evento Nós Codamos acontecerá online e está disponível para profissionais com todos os níveis de experiência em desenvolvimento de software.
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Publicado em:08/02/2021 às 14:00
Atualizado em:08/02/2021 às 14:00
O Nubank abriu nesta segunda-feira, 8, as inscrições para o programa Nós Codamos. O evento, que acontecerá virtualmente, é voltado para o recrutamento de pessoas negras e focado em recrutar profissionais interessados em fazer parte da equipe de engenharia de software da companhia.
O evento virtual é inspirado no "Yes, She Codes", programa de recrutamento que o Nubank promove desde 2018, voltado para a contratação de engenheiras de software. Por meio do evento, 35 mulheres se juntaram ao time de engenharia nos últimos dois anos e 95% delas continuam na empresa. Hoje, as mulheres já representam cerca de 20% do time de Engenharia do Nubank.
O Nós Codamos acontecerá nos dias 5 e 6 de março, totalmente em português, e está aberto para profissionais com todos os níveis de experiência em desenvolvimento de software, seja backend, frontend, mobile ou fullstack.
Todos os inscritos serão convidados a participar de uma imersão no universo de engenharia de software do Nubank com profissionais da empresa, incluindo Edward Wible, cofundador e Chief Technology Officer (CTO). Esse encontro virtual será realizado em 5 de março.
Os inscritos também receberão um teste de programação que poderá ser feito de maneira assíncrona. Os aprovados serão convidados para a segunda etapa, no dia 6 de março, quando irão participar de uma avaliação técnica com o time de engenharia de software do Nubank.
"Sempre soubemos que ter uma equipe que reflita a realidade da população brasileira é fundamental para que possamos oferecer soluções relevantes e de impacto. Infelizmente, a tecnologia ainda é um campo de atuação em que a população negra é sub-representada. Por isso, estamos comprometidos em contribuir para mudar esse cenário e queremos acelerar a contratação de pessoas negras em nossos times", afirma Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.
A inscrição do Nós Codamos está aberta para candidatos de todo o país. Os cadastros serão recebidos até a próxima sexta-feira, 12, no site do programa. Por conta da pandemia da Covid-19, todos os processos de recrutamento serão feitos remotamente.
Cronograma - Nós Codamos
5 de março
19h: Boas-vindas
19h30: Construindo a nova geração de serviços financeiros
20h: Cultura e valores Nubank
20h30: Q&A
6 de março
13h: Boas-vidas
13h15: Passo a passo das atividades
13h30: Divisão dos grupos e preparação
14h: Pareamento e desenvolvimento de código
16h: Pausa
16h30 - 18h30: Pareamento e desenvolvimento de código
Nos últimos três meses, o Nubank recebeu mais de 21 mil inscrições de pessoas autodeclaradas pretas e pardas para oportunidades de emprego. Desse total, 13 mil candidaturas foram realizadas na plataforma exclusiva para profissionais negros e negras se candidatarem, lançado em novembro passado.
Os processos seletivos estão em andamento e, até o momento, mais de 900 pessoas já foram chamadas para a fase de entrevistas.
"Garantir a real inclusão de todos grupos sub-representados é uma jornada para a vida toda, mas é muito gratificante ver que já somos um pouco mais fortes ao dar esses primeiros passos", diz Cristina.
O time de diversidade e inclusão, 100% dedicado à atração, seleção e desenvolvimento de grupos sub-representados, dobrou de tamanho e deve continuar crescendo. Atualmente, há dez vagas abertas. O time era composto por quatro pessoas, hoje são oito e o objetivo é chegar a dezoito em breve. Confira as vagas abertas no Nubank!
As iniciativas fazem parte de um plano de ação divulgado pelo Nubank em novembro do ano passado com medidas internas e externas para combater o racismo estrutural no Brasil.
Além de estratégias para a inclusão e retenção de talentos negros em todos os níveis hierárquicos da empresa, a iniciativa prevê a criação de um centro de engenharia, design e experiência do cliente, o "NuLab", em Salvador; um fundo de capital semente para investir em startups brasileiras fundadas ou lideradas por pessoas negras; cursos de formação educacional voltado para negros e negras socialmente excluídos; entre outras ações.