Concurso Funai: saiba como foram as provas do edital anterior
Saiba como foram as provas do último concurso Funai e prepare-se para um possível edital em 2021.
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Publicado em:27/08/2020 às 15:00
Atualizado em:31/07/2023 às 04:30
O concurso Funai é um dos que está no radar do Governo Federal e teve um pedido de autorização enviado que visa o preenchimento de 826 vagas. Para os futuros servidores interessados na possível seleção, o edital anterior é uma referência de estudos. [tag_teads]
Após sofrer pressão de investidores que cobram por políticas ambientais mais efetivas, uma reunião do Conselho foi realizada em julho. Dentre diversas pautas abordadas, uma delas foi a questão dos quadros de pessoal.
Desde então, estão em análise os concursos para a Funai e também para o Incra, Ibama e ICMBio. Todos eles precisam de autorização do Ministério da Economia para que possam ocorrer, mas as pastas responsáveis por cada um já realizam os estudos para viabilizar as seleções.
Publicado em 2016, o edital do último concurso Funai somou 220 vagas de nível superior. As oportunidades eram para indigenista especializado (202), engenheiro (7), engenheiro agrônomo (5) e contador (6).
Alguns desses cargos também foram contemplados no pedido de concurso enviado recentemente ao Ministério da Economia, como indigenista especializado e engenheiro. Mas um próximo edital poderá englobar também vagas de nível médio.
Naquela época, as remunerações que variavam de R$5.803,02 (contadores e indigenistas) a R$6.788,31 (engenheiros). Nos valores, já estão incluídos os R$458 referentes ao auxílio-alimentação.
As lotações foram distribuídas em diversas localidades, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima.
Confira o edital do concurso Funai 2016
Candidatos foram avaliados por meio de duas etapas
Todos os candidatos do concurso Funai 2016 foram avaliados por meio de dois exames: prova objetiva e prova discursiva. Eles foram aplicados em todas as capitais, além de alguns municípios como Tabatinga (AM), Dourados (MS), Sinop (MT), Ji-Paraná (RO) e Altamira (PA).
Prova objetiva do concurso Funai
As provas objetivas foram aplicadas em duas partes (dois turnos, no mesmo dia). Uma das partes abrangia as disciplinas de Conhecimentos Gerais, com 70 questões, e a outra, Conhecimentos Específicos, com 40 questões.
As matérias específicas variavam conforme a especialidade do cargo, como é possível conferir no anexo… do edital. Já em Conhecimentos Gerais foram cobrados os mesmos tópicos para todos os cargos:
20 questões de Português
dez de Raciocínio Lógico e Quantitativo
dez de Direito Constitucional e Administrativo
dez de Legislação Indigenista
dez de Informática Básica
dez de Administração Pública
Cada questão da prova valia 1 ponto. Porém, disciplinas da parte de Conhecimentos Específicos e também de Língua Portuguesa tiveram peso 2. Deste modo, o exame foi avaliado na escala de 0 a 170 pontos.
Para ser considerado habilitado o mínimo necessário foi:
45 pontos em Conhecimentos Gerais
40 pontos em Conhecimentos Específicos
102 pontos no total das duas partes
além de não zerar nenhuma das disciplinas de ambas as partes
Os candidatos que foram aprovados na prova objetiva e também classificados realizaram a prova discursiva. Essa consistiu no desenvolvimento de um Estudo de Caso, contendo de 45 a 60 linhas.
O objeto da segunda prova foram as mesmas disciplinas do programa de Conhecimentos Específicos de cada cargo. O texto valia 100 pontos, sendo que cada tipo de erro podia resultar no desconto de até 25 pontos (cada um).
Os pontos de avaliação compreendiam, basicamente: a capacidade de desenvolvimento do tema (compreensão e conhecimento do assunto), valendo até 70 pontos; e o uso do idioma (vocabulário, normas gramaticais etc), valendo até 30 pontos.
Para ser considerado habilitado na discursiva foi preciso alcançar, pelo menos, 50% do total. Ou seja, 50 pontos.
Próximo concurso Funai tem pedido para 826 vagas
A Fundação Nacional do Índio confirmou que o pedido para o concurso Funai 2021 foi encaminhado visando o preenchimento de 826 vagas nos níveis médio e superior. Se autorizado pelo Ministério da Economia, o edital poderá sair ainda no primeiro semestre de 2021, segundo informações da Assessoria de Comunicação.
A solicitação foi embasada em Informação Técnica elaborada por um grupo de trabalho da Diretoria de Administração e Gestão. As lotações previstas estão distribuídas entre as unidades descentralizadas em todo o Brasil.
E poderão incluir também o Museu do Índio, no Rio de Janeiro; as Frentes de Proteção Etnoambiental; e a sede da fundação, no Distrito Federal.
Para o nível médio, as vagas solicitadas são para o cargo de agente em indigenismo. A remuneração inicial, segundo dados de junho de 2019, é de R$5.349,07 mensais.
Já para o nível superior as vagas solicitadas são nos seguintes cargos:
Administrador
Antropólogo
Arquiteto
Arquivista
Assistente Social
Bibliotecário
Contador
Economista
Engenheiro
Engenheiro Agrônomo
Engenheiro Florestal
Estatístico
Geógrafo
Indigenista Especializado
Médico Veterinário
Pesquisador
Psicólogo
Sociólogo
Técnico em Assuntos Educacionais
Técnico em Comunicação Social e Zootecnista
Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, o ganho mensal é de R$6.420,87. A Funai não divulgou a distribuição das vagas entre os cargos.