Ao adotar seleção 100% online, Stefanini recruta em todo o país

Multinacional terá até 50% de sua equipe em trabalho remoto, após pandemia

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Publicado em:20/08/2020 às 06:00
Atualizado em:20/08/2020 às 06:00

Imagine participar de entrevistas de emprego e processos seletivos no conforto da sua casa. Interessante não é? Essa é a proposta da Stefanini, multinacional brasileira que passou a realizar recrutamentos 100% digitais, com a ajuda da solução da inteligência artificial Sophie.

A assistente virtual faz os primeiros contatos com os candidatos que se encaixam em uma determinada vaga e responde as questões durante o processo seletivo. Depois, direciona aos motores de Matching da ferramenta, que avalia as competências necessárias e indica o melhor perfil para a vaga.

A contratação e o cadastro do colaborador ocorrem por uma plataforma com jornada 100% digital. Com leitura eletrônica de documentos até a geração de seu contrato de trabalho, assinado eletronicamente.

No final do processo, o funcionário é direcionado para uma landing page, onde será orientado sobre a estrutura da empresa e onde atuará, gerando mais produtividade e agilidade para o time de RH.

Tudo isto de maneira muito intuitiva, como no conceito de "Employee Experience", cujo objetivo é criar uma experiência incrível aos colaboradores.

 

Processo seletivo online foi adotado por empresas durante a pandemia do Coronavírus
Processo seletivo online foi adotado por empresas durante a
pandemia do novo Coronavírus (Foto: Divulgação)

 

O onboarding digital concilia soluções e processos desenhados com Service Designer/UX/UI e Inteligência de Dados/IA para disseminar a cultura da empresa e promover uma melhor experiência ao cliente interno.

Por meio de um dashboard personalizado, os profissionais de Recursos Humanos e os gestores podem ter a visão de todos os colaboradores alocados em clientes para projetos específicos. Assim que um projeto é finalizado, o time pode realocar os profissionais em novos clientes e projetos.

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Stefanini deve manter 50% dos funcionários em home office

Por conta da pandemia e as medidas de isolamento social, muitas empresas adotaram o regime remoto, também conhecido como home office. Essa nova forma de trabalho trouxe benefícios tanto para o profissional como para o empregador.

O trabalho remoto, por exemplo, mostrou que é possível ser produtivo exercendo as atribuições de casa. O que diminui uma série de custos das empresas. A Stefanini foi uma das que implantou o home office. E deve manter essa modalidade após a pandemia.

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De acordo com a empresa, foi registrado um aumento médio de 10% na produtividade média. Diante disso, a Stefanini decidiu manter até 50% da sua equipe remota. Desse total, 30% ficarão o tempo todo de suas casas.

Outros 20% atuarão em regime parcial, após a pandemia. Isto é, alguns dias por semana terão que ir ao escritório em horários flexíveis.

A iniciativa faz parte do projeto "Stefanini Everywhere", que procura identificar e contratar talentos, independentemente do local de origem, para atuar em projetos nacionais e internacionais .

"A proposta da Stefanini é repensar como as pessoas podem desempenhar melhor suas funções. O 'Stefanini Everywhere' é estruturado para ser mais flexível e inclusivo, com a garantia de que as operações sejam mantidas com a mesma qualidade e eficiência. Além da utilização das plataformas digitais para que os líderes se aproximem das equipes, nossas soluções, como a Sophie, têm auxiliado na dinâmica da área de Recursos Humanos, trazendo mais agilidade e integração para que sejamos o RH da nova realidade", complementa Rodrigo Pádua.

Desde o início da pandemia, 100 funcionários mudaram de área

A multinacional procura profissionais que sejam versáteis. Desde o início da pandemia, 100 funcionários da Stefanini mudaram de área. Hoje, a empresa busca profissionais no mercado, mas também tem essa facilidade de realocar dentro do próprio Grupo. 

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A vantagem desse profissional é que, mesmo mudando de atuação nos clientes do Grupo, ele conhece a cultura da Stefanini e se adapta rapidamente ao projeto a ser realocado.

 “O modelo de home office que estamos construindo permitirá que os novos colaboradores exerçam suas funções de onde estiverem, com a possibilidade de trabalhar em uma grande empresa", explica Rodrigo Pádua, VP Global de Gente e Cultura do Grupo Stefanini.

De acordo com o executivo, houve um engajamento de todos para fazer o trabalho remoto dar certo. O "Digital First", como explicado pelo VP, deixa de ser uma tendência e se torna um caminho viável para treinamentos e reuniões, que antes aconteciam apenas de forma presencial por haver dúvidas sobre sua efetividade no modelo on-line.

Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e da Talenses, feita com 375 companhias no Brasil, aponta que mais de 70% sinalizaram a intenção de adotar o home office parcial ou integralmente após a pandemia. Na indústria, o índice chega a quase 80%, enquanto na área de serviços ele é de 89%.